Rebeca Andrade conquista o bronze no solo pelo Mundial após revisão da nota de americana
Ginasta brasileira já havia conquistado um ouro nesta edição do torneio
- Matéria
- Mais Notícias
Mais uma vez ao som de "Baile de Favela", Rebeca Andrade conquistou a medalha de bronze no solo pelo Mundial de Ginástica Artística, em Liverpool, na Inglaterra. A subida ao pódio, porém, só aconteceu após um recurso pedido pela equipe da americana Jade Carey, que teve efeito reverso: a nota foi diminuída em vez de ser aumentada.
Relacionadas
+ Botafogo anuncia acerto com a Reebok: confira os fornecedores de material esportivo dos times brasileiros
A medalha de ouro ficou com a britânica Jessica Gadirova, a prata com a americana Jordan Chiles, e o bronze ficou dividido entre Rebeca e Jade Carey - as duas receberam nota 13.733. Em entrevista ao "SporTV", ela comentou a situação inusitada gerada pelo recurso solicitado pela equipe de Carey.
- Quando você pede recurso, tem que ter muita certeza. Eu também pedi recurso, não validaram o meu, enquanto o dela acabaram abaixando a nota - explicou.
Essa foi a segunda medalha conquistada por Rebeca Andrade neste Mundial. A primeira foi a mais importante da competição: o ouro no individual geral.
Neste domingo, Rebeca ainda participou de outra final, na trave. Ela ficou na oitava posição (última entre as finalistas). A brasileira Flávia Saraiva, que sofreu uma lesão no início do torneio, não conseguiu participar da decisão no solo.
+ Rebeca Andrade comete falha e decepciona na final das barras assimétricas
Um pouco depois de Rebeca, Arthur Nory também conquistou uma medalha de bronze em Liverpool. O brasileiro subiu ao pódio na decisão da barra fixa, mesmo aparelho no qual conquistou o ouro mundial em Stuttgart, na Alemanha, em 2019.
Caio Souza também participou de uma final neste domingo. O brasileiro ficou na quinta posição no salto - seu melhor desempenho na carreira em mundiais.
DESPEDIDA DE TRILHA ICÔNICA
Os resultados expressivos de Rebeca Andrade em Liverpool encerram com chave de ouro as apresentações da brasileira ao som de 'Baile de Favela'. A ginasta atingiu quatro anos - tempo máximo - com uma mesma coreografia (fez a estreia dessa base em 2019) e precisará mudar para o próximo ano.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias