Red Bull revela que tirou 220 pessoas da Mercedes e provoca rival: ‘Preocupa mais’
Respondendo sobre uma fala de Zak Brown, Christian Horner, chefe da Red Bull, não perdeu a chance de também dar aquela cutucada no eterno rival Toto Wolff
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O embate entre Red Bull e Mercedes fora das pistas é sempre um capítulo à parte na Fórmula 1, e Christian Horner não perdeu a oportunidade de mais uma vez provocar Toto Wolff, mesmo o austríaco não tendo dito nada. A última do chefe dos taurinos foi ao desdenhar de uma fala de Zak Brown, CEO da McLaren, sobre um possível ‘efeito-dominó’ após a saída de Adrian Newey, revelando que o grupo dos energéticos já contratou nada menos que 220 funcionários oriundos de Brackley.
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A fala de Horner à imprensa veio após a confirmação do fim do vínculo entre Red Bull e Newey após quase 20 anos. O famoso projetista decidiu deixar a base em Milton Keynes em 2025, e as suspeitas são de que a consequência tenha sido por conta do caso envolvendo o chefe britânico e as acusações de conduta inapropriada com uma funcionária.
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Imediatamente, os demais chefes de equipe começaram a opinar sobre o ocorrido, especialmente Brown, que falou sobre o “aumento de currículos vindos da Red Bull” e indicando que a queda de Newey seria apenas a ponta do iceberg.
Durante a passagem da F1 por Miami, mais rumores ganharam corpo na mídia estrangeira. O jornal The Times noticiou que o diretor-esportivo de longa data, Jonathan Wheatley, estava de olho em outras ofertas, já que tem o desejo de se tornar chefe de equipe. Além disso, Paul Monaghan, engenheiro-chefe, também não renovou o atual contrato, estudando as opções do mercado.
Horner, todavia, deu de ombros para todas as especulações. E ainda sobrou para o arquirrival, Wolff.
- Não me preocupo com a força da equipe. É claro que sempre haverá movimentação entre os times - disse.
- Não sei quantas pessoas nós ou a RB empregamos da McLaren este ano. Da Mercedes, tiramos 220 pessoas da HPP (divisão de motores) para o Red Bull Powertrains. Então, quando falamos em perder pessoas, ficaria um pouco mais preocupado com 220 do que talvez com um ou dois currículos - alfinetou.
Sobre as falas de Brown à mídia e também as declarações que Wolff vira e mexe dá, Horner classificou como “inevitável”.
- Os dois candidatos envolvidos conversam muito. Mas não vou me deixar levar pelo ‘olho por olho, dente por dente’; estaria mais focado nos problemas que Toto tem - encerrou.
A Fórmula 1 retorna de 17 a 19 de maio com o GP da Emília-Romanha, no circuito de Ímola. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento e das demais etapas do campeonato.
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