Remador Lucas Verthein rumo à conquista de mais um Sul-Americano, agora em Assunção
Atleta viaja para a capital paraguaia nesta quinta-feira e entra em ação no domingo<br><br>
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A partir deste sábado, Assunção será a casa dos Jogos Sul-Americanos. A delegação brasileira chega à capital paraguaia com 464 atletas. Entre eles, Lucas Verthein, único representante do Brasil no Remo nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, quando conquistou o melhor resultado do país em toda a história olímpica, chegando à final B e garantindo o 12º lugar no Single Skiff.
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E será essa mesma prova, sua especialidade, que Lucas disputará no Club Mbiguá, na Bahia de Assunção. O Remo entra em ação neste domingo, já com as eliminatórias do Single Skiff, que terá a final no dia 5. Como o nome sugere, trata-se de um barco com apenas um competidor, com dois remos curtos, a mais tradicional e concorrida dentre todas as categorias. Integra o programa olímpico, por exemplo, desde Paris-1900.
Lucas Verthein, que é atleta do Botafogo desde que iniciou no esporte, em 2013, é bem familiarizado com os Jogos Sul-Americanos. Afinal, já conquistou seis títulos. O primeiro deles em 2015, quando ainda era júnior. Em 2018, já na Sub-23, foi campeão no Single e no Double Skiff. Por fim, em 2021, como último compromisso antes de partir para Tóquio, o Sul-Americano realizado no Rio, quando venceu no Single, no Double e no 8 COM na categoria sênior.
– O Sul-Americano é um dos eventos preparatórios para os Jogos Olímpicos, tem um peso bem grande. Digamos que é o início da caminhada, embora seja mais curta neste ciclo, já que Tóquio foi no ano passado e o calendário ficou mais reduzido. Minha prova do Single Skiff é basicamente o coliseu dos gladiadores, o suprassumo do que temos de melhor na América do Sul. Quero levar o Brasil ao lugar mais alto do pódio – disse Lucas.
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Outro evento em que os remadores se preparam para as Olimpíadas e conseguem avaliar em que nível estão é o Pan-Americano, que será realizado no Chile, em outubro de 2023. No último, em Lima, no Peru, em 2019, Lucas conquistou a medalha de bronze. Para se ter uma ideia da sua representatividade, ele foi o único sul-americano dentre os 12 competidores das finais A e B nos Jogos de Tóquio, mas Lucas reforça a qualidade de seus adversários.
– Terei adversários de alto nível em Assunção, atletas que competiram Mundiais e regatas internacionais. Por isso é interessante conquistar um bom resultado já visando o Pan-Americano do ano que vem e projetando Paris. Estou muito motivado, fiz bons treinos e espero poder trazer essa medalha de ouro para o Brasil. Sem falar no objetivo que tenho de popularizar cada vez mais a prática do Remo. Essa é a minha bandeira – finalizou.
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