Retrospectiva 2024: Rebeca Andrade se torna a maior atleta olímpica da história do Brasil
Ginasta trava batalhas épicas com Simone Biles e quebra recorde brasileiro de medalhas
- Matéria
- Mais Notícias
Não há mais discussão. O que Rebeca Andrade realizou no ano de 2024 a consolidou como a maior atleta olímpica brasileira da história. As medalhas conquistadas nas Olimpíadas de Paris colocaram o Brasil de vez na primeira prateleira da ginástica artística mundial. Nesta retrospectiva, o Lance! relembra os feitos da ginasta em 2024.
Relacionadas
A tarefa da atleta não era fácil. O desempenho nos Jogos de Tóquio fizeram com que Rebeca passasse o ciclo olímpico sob muita expectativa. As cinco medalhas conquistadas no Mundial da Antuérpia, em 2023, deram o tom do que viria pela frente. No início deste ano, mais uma medalha: prata nas barras assimétricas na etapa de Antalya da Copa do Mundo.
Paris coroou Rebeca Andrade como a nº1 do Brasil
Se as Olimpíadas de Paris terminassem no primeiro dia das finais da ginástica artística, Rebeca Andrade já teria grande destaque. O bronze da disputa por equipes foi o primeiro da história do Brasil nesta prova em Jogos Olímpicos. Mas o show viria nas finais seguintes.
No individual geral, Rebeca Andrade duelou aparelho por aparelho com a norte-americana Simone Biles. Apesar das grandes apresentações, a brasileira ficou com a medalha de prata, atrás justamente da maior rival.
O embate entre Rebeca e Simone permaneceu por quase toda competição. Na prova do salto, havia expectativa de a brasileira lançar um movimento inédito, que seria registado com seu nome. Este, inclusive, seria uma das armas para superar Biles na especialidade da norte-americana. No entanto, Rebeca não executou o movimento, ficou com a prata, e a estadunidense levou o ouro com o Biles II.
➡️ Retrospectiva 2024: as principais polêmicas das Olimpíadas de Paris
O apogeu de Rebeca Andrade foi no solo. Com mais uma apresentação espetacular, a ginasta beirou a perfeição em sua apresentação. A brasileira, inclusive, teve nota de partida menor que a de Simone Biles, mas a superou na técnica e levou a medalha de ouro. A conquista gerou uma das fotos mais icônicas dos Jogos, com as duas norte-americanas reverenciando Rebeca.
A medalha se tornou ainda mais especial, pois Rebeca ultrapassou Robert Scheidt e Torben Grael para se tornar a brasileira que mais vezes subiu ao pódio olímpico, seis.
➡️ Retrospectiva 2024: Olimpíadas de Paris eterniza atletas e lança novos fenômenos
Mistério sobre futuro
Após as Olimpíadas, a ginasta deixou em aberto seu futuro na carreira. A atleta chegou a disputar o Campeonato Brasileiro de ginástica, onde levou o ouro nas barras assimétricas. Mas não garantiu que continuaria a competir.
Depois de um período de indefinição, Rebeca renovou contrato com o Flamengo por quatro anos, dando a entender que estará em Los Angeles 2028.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
Desempenho reconhecido
Para finalizar o ano, Rebeca Andrade recebeu uma série de reconhecimentos. Entre indicações às principais personalidades de 2024, a honraria mais importante foi o “Troféu Rei Pelé”, de melhor atleta do ano, entregue pelo Prêmio Brasil Olímpico. A brasileira se tornou a primeira a recebê-lo em quatro anos consecutivos.
Por muitos anos falou-se sobre Adhemar Ferreira da Silva, Aída dos Santos, Torben Grael, Robert Scheidt e outros — estes devem continuar a ser citados. A diferença é que, antes de todos eles, deverão mencionar Rebeca Rodrigues de Andrade, a maior atleta olímpica que este país já viu.
Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias