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Tarifas de Trump, presidente dos EUA, podem atingir Fórmula 1; entenda

Haas, equipe dos EUA, relatou 'queda dramática na demanda'

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imagem cameraDonald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos (Foto: SAUL LOEB / AFP)
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Joyce Rodrigues
Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porThayuan Leiras
Dia 10/04/2025
12:24
Atualizado em 10/04/2025
14:18

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A Fórmula 1 também sofre as consequências das tarifas comerciais impostas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América (EUA), desde 5 de abril. Na última quarta-feira (9), a Haas, equipe norte-americana, relatou uma “queda dramática na demanda” como resultado direto das novas medidas adotadas pelo governo republicano.

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Sediada na Califórnia, a Haas divulgou comunicado e informou que reduziu a produção, suspendeu novas contratações e eliminou horas extras, enquanto avalia os efeitos das tarifas em seus negócios. Embora o impacto imediato tenha sido relatado pela Haas, outras equipes da Fórmula 1 também podem ser afetadas pela medida.

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“Embora as tarifas tenham um impacto significativo sobre os negócios da Haas Automation, a empresa permanece otimista de que o governo Trump apresentará soluções que ofereçam alívio aos fabricantes norte-americanos. Seguimos com nossas atividades normalmente, sem mudanças no plano de desenvolvimento, no processo de recrutamento ou em outros projetos. Para esclarecer novamente: nenhum impacto na equipe”, diz a nota oficial da Haas.

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O que é o 'tarifaço' de Trump?

As tarifas anunciadas por Trump visam, segundo o presidente, proteger a indústria e a economia americanas, além de reduzir os déficits comerciais. Chamando o anúncio de “Dia da Libertação”, ele revelou a medida em 2 de abril, estabelecendo uma tarifa universal de 10% sobre todas as importações — exceto as do Canadá e do México — com início em 5 de abril.

Após forte pressão internacional e preocupações internas, Trump suspendeu parte das tarifas por 90 dias, com exceção da China, cujos produtos passaram a ser taxados com uma tarifa de 125%. Em resposta, a China retaliou com uma tarifa de 84% sobre mercadorias americanas.

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Como as tarifas podem impactar Fórmula 1?

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Donald Trump e Zak Brown nos boxes da McLaren, no GP de Miami, em 2024 (Foto: AFP)

Embora a Fórmula 1 possa escapar dos efeitos mais severos das tarifas do presidente Trump, dos EUA, duas equipes estão sob atenção, além da Haas: Cadillac e Ford.

A Cadillac F1 terá três bases nos EUA (Indiana, Carolina do Norte e Michigan) e uma no Reino Unido. A fabricação principal dos carros ocorrerá nos Estados Unidos, o que inevitavelmente exigirá a importação de componentes — agora sujeitos às novas tarifas.

Já a Ford, que colaborará com a Red Bull e a Racing Bulls no desenvolvimento de unidades de potência, tem a maior parte da produção prevista para o Reino Unido. No entanto, qualquer movimentação de peças entre fronteiras estará sujeita às tarifas, encarecendo os processos logísticos.

No caso da Haas, embora sua base técnica esteja na Carolina do Norte, a maior parte das operações da equipe de Fórmula 1 acontece em Banbury, Inglaterra. A maior preocupação, portanto, vem de seu negócio principal: as máquinas CNC — equipamentos de alta precisão que operam por códigos computacionais. Se países estrangeiros responderem com tarifas retaliatórias, o preço das CNCs da Haas poderá disparar.

Impacto no automobilismo norte-americano

Além da Fórmula 1, outras grandes categorias nos EUA também podem sentir os efeitos das tarifas: NASCAR e IndyCar.

A NASCAR, por exemplo, introduziu em 2022 o carro Next-Gen, cuja fabricação depende de componentes padronizados de fornecedores únicos — alguns deles filiais americanas de empresas estrangeiras, que podem ser afetadas pelas tarifas.

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Segundo com a reportagem do portal “Racer”, a IndyCar importa grande parte de seus componentes estrangeiros:

  1. Chassi DW12 da Dallara (Itália)
  2. Rodas da OZ (Itália) e BBS (Alemanha)
  3. Unidade híbrida da Empel (Holanda)
  4. Halo de titânio da Pankl (Áustria)
  5. Amortecedores do Canadá
  6. Escapamentos do Reino Unido
  7. Cintos de segurança de fornecedores internacionais

Com o aumento dos custos de importação, tanto NASCAR quanto IndyCar podem sofrer com elevações nos preços, atrasos logísticos e dificuldades no fornecimento de peças essenciais.

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