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Terra de Fangio e Reutemann celebra chegada de Franco Colapinto à Fórmula 1

Após 23 anos, Argentina volta à elite do automobilismo

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imagem cameraFranco Colapinto chegando no paddock do GP da Itália, em Monza (Foto: Williams)
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Joyce Rodrigues
Monza (ITA)
Supervisionado porPedro Werneck
Dia 30/08/2024
09:00
Atualizado em 30/08/2024
11:43

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A Argentina tem um novo nome nas pistas da Fórmula 1, Franco Colapinto. O jovem de 21 anos receberá uma oportunidade na reta final da atual temporada. O território que revelou Juan Manuel Fangio e Carlos Reutemann ficou 23 anos sem um piloto na categoria - o último havia sido Gastón Mazzane, que guiou pela Minardi entre 2000 e 2001.

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A Argentina foi potência no início dos anos 1950, mas a presença de argentinos na Fórmula 1 se tornou uma raridade. Aproveitando a volta dos “hermanos” à elite do automobilismo, o Lance! conversou com jornalistas argentinos e explica alguns pontos sobre a situação.

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PAIXÃO NACIONAL E ÍDOLOS

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Juan Manuel Fangio e Carlos Reutemann (Foto: AFP)

Assim como o Brasil, a relação dos argentinos com o automobilismo é muito forte. A paixão nacional costuma ser vista nas competições domésticas. O “Turismo Carretera” — categoria de stock car — por exemplo, que foi realizado recentemente no Autódromo Oscar Alfredo Gálvez, em Buenos Aires, mostra o quanto o coração da Argentina ainda pulsa por carros na pista.

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A Fórmula 1 ainda é o segundo esporte mais popular na Argentina, atrás apenas do futebol, como no Brasil. E claro, Fangio e Reutemann ainda sã motivo de orgulho nacional.

➡️ Chegada de Franco Colapinto aumenta a procura entre os argentinos pelo GP do Brasil

FALTA DE PILOTOS NA CATEGORIA

Mesmo sendo lar de dois pilotos gigantescos, a Argentina não conseguia colocar mais representantes na elite do automobilismo. O grande motivo é a situação econômica do país.

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Para Fangio chegar na Fórmula 1, teve apoio do Governo de Juan Domingo Perón, no início da categoria, em 1950. A habilidade de um piloto não é o único fator que entra em jogo ao se tratar de chegar à elite do automobilismo. Assim como no Brasil, os esportistas precisam de apoio, seja do Estado ou de capital privado.

Como Fangio, Colapinto caminhou passo a passo com a Williams e teve o apoio de empresas argentinas para chegar ao seu objetivo.

FRANCO COLAPINTO, UM SONHO ARGENTINO

A chegada de Colapinto à Fórmula 1 é um sonho para o fã argentino de automobilismo, principalmente aos mais novos, que ainda não assistiram a um representante de seu país nas pistas.

A expectativa em cima de Franco é grande, especialmente para aqueles que acompanharam o piloto em sua caminhada pela Fórmula 3. No entanto, uma boa perfomance na elite também depende do carro, já que a Williams não é uma das mais rápidas na atualidade.

O país de Fangio e Reutemann espera que o jovem Colapinto aprenda, aproveite a oportunidade e deixe uma boa impressão. Possivelmente, o argentino pode ter chance de mostrar o seu valor em uma temporada completa nos próximos anos.

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