Todas contra ela! Ao L!, Natalia Guitler fala sobre luta pelo tri do Mundial de Futevôlei
Brasileira reconhece a tensão por manter o posto de 'Rainha da Praia' na competição que começa neste sábado em Israel: 'Pesa muito, mas tenho de me empenhar ao máximo'
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A terceira etapa do Mundial Feminino de Futevôlei trará um desafio intenso para Natalia Guitler. Além de ostentar o posto de melhor jogadora da modalidade no mundo, a brasileira tem sua hegemonia posta à prova na competição que começará neste sábado em Eilat, balneário turístico localizado em Israel.
Ao LANCE!, a atleta não mede palavras ao falar sobre como se sente às vésperas da competição.
– Sem dúvida, pesa muito a responsabilidade para esta nova edição. Já fui vencedora anteriormente em outro tipo de formato, atuando em parcerias. Mas, independentemente da pressão, tenho de me empenhar ao máximo – afirmou, em entrevista concedida logo após um treino que realizou em Tel Aviv.
O cobiçado posto de “Rainha da Praia” trará mais emoções em solo israelense. A competição terá oito participantes pela primeira vez.
A dona da coroa vai se deparar com uma situação curiosa logo em sua estreia. Sua primeira adversária em Israel será Bianca Heimer, com quem fez uma parceria de dez anos e a quem tece elogios.
– A parceria com a Bianca me fez progredir muito no futevôlei. Além de ela vir com uma bagagem no esporte, o equilíbrio dela na areia foi um grande exemplo – afirmou.
A atleta reconhece que a convivência antiga pode ajudá-la em eventuais confrontos.
– De uma certa maneira, sim. Já conheço um pouco a maneira como bate na bola. Mas, claro que o essencial é minha dedicação – disse.
A ATLETA A SER BATIDA!
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A disputa da “Rainha da Praia” iniciará hoje com as oito atletas divididas em dois grupos com quatro cada. As duas melhores dos Grupos A e B são credenciadas para um quadrangular decisivo.
Além de Bianca Hiemer, a “Rainha” Natalia Guitler terá como adversárias a italiana e a sueca Elin Gustafsson.
O Grupo A terá as brasileiras Josy Souza e Lane Matos, a israelense Mor Shaked e da húngara Timea Kapusi.
Natália exalta o surgimento de atletas de futevôlei pelo mundo.
– Acho fantástico. É muito bom para o crescimento do esporte termos mais atletas surgindo. Espero que venha uma evolução maior – confia.
'O MUNDIAL TEM SE ESTRUTURADO AOS POUCOS'
1 - Que projeção você faz dos confrontos do Grupo B?
A Betta (Elisabetta Fiorella) chega com força e a Elin (Gustaffson) também é bastante experiente. Já a vi jogando já que ela ficou um tempo no Brasil. Já a Bianca, eu não preciso nem comentar. É a minha parceira. Joga demais. Será um grupo difícil, pois todas as jogadoras são muito competentes.
2 - Quais trunfos podem ser importantes nestes confrontos?
Olha, a Bella e a Ellin jogam pela direita. Isto é importante para o meu estilo de jogo (a atleta prefere jogar pelo lado esquerdo).
3 - Você participou das etapas de Brasília e Barcelona da disputa do Mundial de Futevôlei Feminino. Quais mudanças você já notou na organização da competição voltada para a modalidade?
Ah, muita coisa sim. Aos poucos, o Mundial tem se estruturado mais. Foi um evento muito bacana, deu para a gente, aos poucos, conseguir mais estrutura. Espero que seja ainda melhor nesta terceira etapa, que vai começar aqui em Israel.
4 - Em que acredita que a competição ainda pode evoluir para que ele ganhe uma projeção maior no cenário esportivo?
Ainda falta muita visibilidade. Nós sofremos bastante com o fato das competições de futevôlei não terem muita divulgação. Não há uma estrutura tão forte quanto à de outros eventos. Além disto, acho que nós precisamos de um pouco mais de união para conseguirmos mudanças e fazer com que o futevôlei ganhe mais notoriedade no cenário esportivo.
5 - Qual recado você dá às jogadoras que estão começando a praticar futevôlei?
Acima de tudo, que tenham persistência. Por mais que tenham habilidade, é essencial a dedicação.
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