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Todas contra ela! Ao L!, Natalia Guitler fala sobre luta pelo tri do Mundial de Futevôlei

Brasileira reconhece a tensão por manter o posto de 'Rainha da Praia' na competição que começa neste sábado em Israel: 'Pesa muito, mas tenho de me empenhar ao máximo'

Natalia Guitler foi campeã das etapas de Barcelona e Brasília
imagem cameraDivulgação
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Lance!
Eilat (ISR)
Dia 02/11/2019
00:13
Atualizado em 02/11/2019
12:41

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A terceira etapa do Mundial Feminino de Futevôlei trará um desafio intenso para Natalia Guitler. Além de ostentar o posto de melhor jogadora da modalidade no mundo, a brasileira tem sua hegemonia posta à prova na competição que começará neste sábado em Eilat, balneário turístico localizado em Israel.

Ao LANCE!, a atleta não mede palavras ao falar sobre como se sente às vésperas da competição.

– Sem dúvida, pesa muito a responsabilidade para esta nova edição. Já fui vencedora anteriormente em outro tipo de formato, atuando em parcerias. Mas, independentemente da pressão, tenho de me empenhar ao máximo – afirmou, em entrevista concedida logo após um treino que realizou em Tel Aviv.

O cobiçado posto de “Rainha da Praia” trará mais emoções em solo israelense. A competição terá oito participantes pela primeira vez.

A dona da coroa vai se deparar com uma situação curiosa logo em sua estreia. Sua primeira adversária em Israel será Bianca Heimer, com quem fez uma parceria de dez anos e a quem tece elogios.

– A parceria com a Bianca me fez progredir muito no futevôlei. Além de ela vir com uma bagagem no esporte, o equilíbrio dela na areia foi um grande exemplo – afirmou.

A atleta reconhece que a convivência antiga pode ajudá-la em eventuais confrontos.

– De uma certa maneira, sim. Já conheço um pouco a maneira como bate na bola. Mas, claro que o essencial é minha dedicação – disse.

A ATLETA A SER BATIDA!

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Mundial Futevolei
Natalia Guitler caiu no Grupo B, e terá ex-parceira como colega (Reprodução)

A disputa da “Rainha da Praia” iniciará hoje com as oito atletas divididas em dois grupos com quatro cada. As duas melhores dos Grupos A e B são credenciadas para um quadrangular decisivo.

Além de Bianca Hiemer, a “Rainha” Natalia Guitler terá como adversárias a italiana e a sueca Elin Gustafsson.

O Grupo A terá as brasileiras Josy Souza e Lane Matos, a israelense Mor Shaked e da húngara Timea Kapusi.

Natália exalta o surgimento de atletas de futevôlei pelo mundo.

– Acho fantástico. É muito bom para o crescimento do esporte termos mais atletas surgindo. Espero que venha uma evolução maior – confia.

'O MUNDIAL TEM SE ESTRUTURADO AOS POUCOS'

Natalia Guilter
'Todas as jogadoras são muito competentes' (Foto: Divulgação)

1 - Que projeção você faz dos confrontos do Grupo B?

A Betta (Elisabetta Fiorella) chega com força e a Elin (Gustaffson) também é bastante experiente. Já a vi jogando já que ela ficou um tempo no Brasil. Já a Bianca, eu não preciso nem comentar. É a minha parceira. Joga demais. Será um grupo difícil, pois todas as jogadoras são muito competentes.

2 - Quais trunfos podem ser importantes nestes confrontos?

Olha, a Bella e a Ellin jogam pela direita. Isto é importante para o meu estilo de jogo (a atleta prefere jogar pelo lado esquerdo).

3 - Você participou das etapas de Brasília e Barcelona da disputa do Mundial de Futevôlei Feminino. Quais mudanças você já notou na organização da competição voltada para a modalidade?

Ah, muita coisa sim. Aos poucos, o Mundial tem se estruturado mais. Foi um evento muito bacana, deu para a gente, aos poucos, conseguir mais estrutura. Espero que seja ainda melhor nesta terceira etapa, que vai começar aqui em Israel.

4 - Em que acredita que a competição ainda pode evoluir para que ele ganhe uma projeção maior no cenário esportivo?

Ainda falta muita visibilidade. Nós sofremos bastante com o fato das competições de futevôlei não terem muita divulgação. Não há uma estrutura tão forte quanto à de outros eventos. Além disto, acho que nós precisamos de um pouco mais de união para conseguirmos mudanças e fazer com que o futevôlei ganhe mais notoriedade no cenário esportivo.

5 - Qual recado você dá às jogadoras que estão começando a praticar futevôlei?

Acima de tudo, que tenham persistência. Por mais que tenham habilidade, é essencial a dedicação.

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