Trump será o primeiro presidente dos EUA a comparecer ao Super Bowl
Casa Branca confirma a presença do mandatário no domingo (9)
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Donald Trump fará história ao se tornar o primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a comparecer a um Super Bowl, quando a temporada da NFL (a liga nacional de futebol americano), atingir seu clímax em Nova Orleans neste fim de semana.
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Um funcionário da Casa Branca confirmou relatos da mídia dos Estados Unidos de que Trump comparecerá ao jogo de domingo (9), no Caesars Superdome, onde o Kansas City Chiefs enfrentará o Philadelphia Eagles, às 20h30m (de Brasília).
Trump será o primeiro presidente dos EUA em exercício a comparecer ao Super Bowl, de longe o maior evento anual do calendário esportivo americano.
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O ex-presidente George H.W. Bush participou do cara ou coroa cerimonial do Super Bowl de 2002 — também em Nova Orleans — e desempenhou o papel novamente no Super Bowl de 2017 em Houston, vencido pelo New England Patriots. Ronald Reagan também fez um cara ou coroa para o Super Bowl de 1985.
Trump no Super Bowl: presidente tem relação conturbada com NFL
Trump sempre teve um relacionamento desconfortável com a National Football League (NFL) e criticou regularmente o comissário do esporte, Roger Goodell.
Em 2017, Trump provocou um alvoroço ao questionar o patriotismo dos jogadores da NFL que se ajoelharam durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos para chamar a atenção para questões de injustiça racial. Uma onda de protestos de jogadores imediatamente foi deflagrada após as críticas de Trump.
O comissário Goodell, na última segunda-feira (3), insistiu que a NFL permaneça firmemente comprometida em promover a diversidade e práticas de contratação inclusivas — uma política que Trump agora está combatendo.
- Entramos em esforços de diversidade porque sentimos que era a coisa certa para a National Football League, e vamos continuar esses esforços porque não apenas nos convencemos. Acho que provamos a nós mesmos que isso torna a NFL melhor - disse Goodell, em entrevista coletiva.
- Não estamos nisso porque é uma tendência entrar ou sair disso. Nossos esforços são fundamentais para tentar atrair os melhores talentos possíveis para a National Football League, tanto dentro quanto fora do campo - acrescentou o dirigente.
A NFL confirmou que o slogan "End Racism" — que foi estampado no campo do Super Bowl na parte de trás da end zone desde 2021 — não seria usado no jogo deste ano.
Em vez disso, os slogans "Choose Love" e "It Takes All of Us" seriam usados em cada extremidade do campo.
O porta-voz da NFL, Brian McCarthy, disse à AFP que as mensagens foram escolhidas para refletir tragédias recentes nos Estados Unidos.
- O Super Bowl costuma provocar reações imediatas, e a NFL está em uma posição única para capturar e elevar a imaginação do país", disse McCarthy em um e-mail à agência de notícias.
- Choose Love' é apropriado porque nosso país sofreu nas últimas semanas com incêndios florestais no sul da Califórnia, o ataque terrorista aqui em Nova Orleans, a queda de avião e helicóptero perto da capital do país e a queda de avião na Filadélfia - acrescentou o porta-voz.
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