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Varejão despista sobre futuro e fala sobre a dificuldade de voltar a jogar

Jogador brasileiro afirmou que teve vontade de chorar antes de jogo contra o Chile por poder entrar em quadra novamente

Anderson Varejão - Brasil x Venezuela
imagem cameraVarejão foi o destaque do Brasil na partida (Foto: Divulgação/FIBA)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/11/2017
22:57
Atualizado em 28/11/2017
17:30

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Capitão da Seleção Brasileira nessa primeira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo da China, Anderson Varejão foi o grande destaque da vitória do Brasil contra a Venezuela na Arena Carioca 1. Ele marcou 16 pontos e pegou 12 rebotes.

Sem jogar desde fevereiro, Varejão ainda tem o futuro indefinido. Ele recebeu propostas na NBA, na Europa e até no Brasil, onde é mais cotado no Flamengo. Em entrevista coletiva, o jogador despistou sobre onde irá jogar daqui para frente.

- Ainda não sei o que vou fazer. Vou ficar em Vitória nas próximas duas semanas e aí decidirei com quem fecharei contrato - disse o atleta, ouvindo logo em seguida o técnico Petrovic afirmar que só quer que ele assine logo com alguma equipe para que possa voltar a treinar e atuar em alto nível.

Ex-jogador do Golden State Warriors e do Cleveland Cavaliers, ele ainda admitiu a dificuldade de voltar a jogar e chegou a dizer que se emocionou antes do duelo contra o Chile, na estreia da Seleção nas eliminatórias, na última sexta-feira. Anderson foi cortado da Rio-2016 após sofrer uma lesão nas costas.

- Me senti muito bem por voltar. O ano passado foi muito triste por eu ficar fora das Olimpíadas. Foi muito ruim. O mais importante é que superei esse momento é esse obstáculo. Voltei bem e me sinto bem. Comentei com o Fulvio que durante o aquecimento no jogo contra o Chile me deu vontade de chorar. As pessoas não entendem a dificuldade que é voltar a jogar. Não é fácil, mas superei mais esse momento. A torcida compareceu, gostaria de agradecer a todos e queremos manter esse ritmo.

No confronto contra os venezuelanos, os brasileiros foram superiores durante todo confronto, porém, relaxaram no segundo tempo de partida e acabaram deixando a larga vantagem cair. 

- É complicado manter a mesma intensidade por 40 minutos. A Venezuela não baixou seu ritmo e é mais fácil porque eles já se conhecem e jogam juntos. Mas conseguimos um bom resultado. Foi um jogo que começamos com uma pegada forte, marcando bem. Conseguimos uma boa vantagem no primeiro tempo, mas não mantivemos no segundo tempo - completou.

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