Verstappen diz que chance de sair da Red Bull é ‘menor do que duas semanas atrás’
Holandês reforça a vontade de continuar na equipe austríaca
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Com a crise interna que vem assombrando a Red Bull nos últimos meses, Max Verstappen teve seu nome ligado à uma possível ida para a Mercedes já na próxima temporada. O tricampeão, por sua vez, garantiu que a escuderia de Milton Keynes não precisa se preocupar com uma possível saída neste momento, e ainda revelou que vai tentar evitar que outros nomes importantes do time se mudem.
Após o início das investigações que colocaram Christian Horner como alvo de acusações por comportamento inapropriado em relação à uma funcionária, o clima de paz dentro da equipe chegou ao fim. Até mesmo Jos Verstappen, pai de Max, chegou a criticar o dirigente após o GP do Bahrein, afirmando que a Red Bull corre o risco “de rachar” caso o britânico permaneça no cargo. Na briga de poder que ficou escancarada deste então, Helmut Marko quase perdeu o emprego, mas o próprio companheiro de Sergio Pérez saiu em defesa do consultor, que se manteve na função.
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Na última semana, a conceituada revista alemã Auto Motor und Sport trouxe a informação de que o empresário de Verstappen, Raymond Vermeulen, se reuniu com a cúpula tailandesa do Grupo Red Bull em Dubai, logo após o GP da Austrália, para deixar claro que o piloto pensa em deixar a esquadra da marca de energéticos caso Christian fique na chefia.
No entanto, em declarações recentes feitas à publicação neerlandesa AD, Verstappen indicou que está empenhando em permanecer na Red Bull, e que as chances de trocar de equipe eram maiores há algumas semanas. O piloto de 26 anos chegou a ser questionado se as pessoas com quem trabalha estariam preocupadas com uma possível saída.
— Acho que, no momento, ninguém tem medo disso. Duas semanas atrás? Talvez — respondeu Max, que alertou os companheiros de time para que deixem de se preocupar com os rumores que estão circulando, afirmando que os mesmos podem entrar em contato diretamente com ele para esclarecer qualquer situação.
— Algumas pessoas leem muito, eu não. Acho que, em geral, isso não ajuda. É isso que tento dizer às pessoas, que é melhor que elas não leiam sobre isso por um tempo, certas coisas. E se houver alguma dúvida, qualquer pessoa da equipe pode sempre me ligar — disse o neerlandês.
A crise dentro da atual campeã do Mundial de Construtores também incentivou as rivais a tentarem convencer outros nomes importantes da equipe a abandonarem o barco. De acordo com a revista inglesa Autosport, o proprietário da Aston Martin, Lawrence Stroll, fez “grande oferta” ao projetista Adrian Newey durante a passagem da F1 pela Arábia Saudita. Além disso, Lee Stevenson, mecânico-chefe de Verstappen ao longo de toda a carreira do piloto, anunciou esta semana que está de saída da Red Bull após 18 anos e indo para uma concorrente, mas sem especificar seu destino.
— Claro, sempre se trata de ser capaz de manter as pessoas certas pelo maior tempo possível. Essa é uma batalha constante porque é claro que outras equipes estão de olho, o que é normal. Isso também acontece com as outras equipes de ponta — observou Verstappen, que admitiu que fará esforços para convencer os colegas a ficarem.
— Isso deve acontecer muito naturalmente. Em última análise, você não deve tentar segurar alguém se essa pessoa não quiser estar lá. Essa tem de ser uma relação natural — finalizou o piloto da Red Bull.
A Fórmula 1 retorna com a temporada 2024 em duas semanas, entre os dias 5 e 7 de abril, com o GP do Japão, em Suzuka.
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