Vídeo de documentário revela como erro em recurso tirou o ouro de Simone Biles no solo

Imagens mostram que protesto de ginasta estadunidense não foi registrado

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Por 49 segundos, o ouro de Rebeca Andrade no solo das Olimpíadas poderia ter passado para as mãos de Simone Biles, segundo o documentário gravado pela “Netflix” sobre a estadunidense de 27 anos. De acordo com o “USA Today”, as imagens, usadas no apelo de Jordan Chiles à Suprema Corte da Suíça em busca de recuperar o bronze retirado pelo Tribunal Arbitral do Esporte, revelam que houve um erro no registro de um recurso da atleta que poderia ter aumentado a nota de dificuldade do solo em um décimo, o que seria o suficiente para passar a brasileira.

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O vídeo mostra Simone perguntando a técnica Cecile Landi se Laurent — técnico e marido de Cecile — iria pedir recuso para revisar a nota de dificuldade. Ela responde que o marido disse que pediu. Em seguida, Cecile retorna e diz: 'Eles não enviaram o recurso'. Assim, sem o pedido de revisão, a nota de dificuldade da norte-americana se manteve 6,9 pontos.

Simone Biles nas Olimpíadas de Paris 2024 (Foto: Divulgação / Netflix)

Os árbitros poderiam ter validado um de seus saltos ginásticos (split leap) e aumentado a nota para 7,0 pontos. Como há o prazo de um minuto para registrar o recurso após o anúncio da nota, não é mais possível contestar o resultado.

Sobre o este acontecimento, Simone usou as redes sociais para ressaltar que Rebeca foi a melhor na final do solo e não está chateada com os resultados.

— Sinceramente não é grande coisa para mim, Rebeca teve um solo melhor de qualquer maneira. É chato como o recurso não foi processado, mas não estou brava com os resultados — disse Biles.

Simone somou 14,133 pontos — 6,9 de dificuldade, 7,833 de execução e dedução de 0,6 por ter pisado fora do tablado com os dois pés duas vezes-. Rebeca conquistou o ouro com 14.166 pontos (5,9 de dificuldade e 8,266 de execução).

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