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Vôlei Nestlé enfrenta Rexona-Sesc no maior clássico da modalidade

Com algumas atletas jovens, o time de Osasco tem apenas Dani Lins, Camila Brait, Tandara e Gabi com experiência no principal confronto do vôlei brasileiro

Vôlei Nestlé volta a jogar em casa após quase um mês
imagem cameraEquipe de Osasco recebe o líder da Superliga feminina
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Lance!
São Paulo
Dia 12/12/2016
14:10

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São poucas as atletas do elenco do Vôlei Nestlé com vivência no maior clássico do vôlei brasileiro. Com grupo reformulado e com várias jogadoras jovens, o papel de conduzir o time de Osasco nesta disputa diante do Rexona-Sesc caberá às experientes Dani Lins e Camila Brait. A partida terá transmissão do SporTV e está marcada para esta terça-feira, às 21h30, no José Liberatti. O confronto é válido pela nona rodada do primeiro turno da Superliga. Luizomar e suas comandadas estão invictos como mandante na competição nacional e terão pela frente um rival que ainda não perdeu no campeonato.

Campeã olímpica em Londres-2012 e acostumada a lidar com o clássico dos dois lados, a levantadora Dani Lins assume o compromisso de liderar e passar tranquilidade para as mais jovens. 

- Essa é uma partida que elas precisam entrar soltas. Sabemos que temos nossas responsabilidades e aquela pressão de ganhar, mas elas não podem pegar isso para elas. Quero que entrem para jogar sem pressão, felizes e que pensem em fazer seu melhor jogo. Meu papel é passar segurança e tranquilidade no momento que acontecer algum erro. Já atuei em diversos clássicos e estive dos dois lados. Além disso, já vivi bastante coisa pela seleção. Enfim, transmitir calma e paciência para que joguem descontraídas que certamente as coisas vão fluir melhor. Quando era jovem as experientes sempre me passaram confiança e é isso que estou fazendo neste momento - afirma a jogadora.

Camila Brait chegou em Osasco em 2008 e desde então já enfrentou o Rexona em várias ocasiões e sabe bem o que é fundamental para vencer um duelo como esse.

- O mais importante em um confronto como esse é se preparar bem. É uma partida difícil e que o estresse é sempre muito alto. O principal é ter paciência, entrar tranquila e executar o que você tem feito durante os treinamentos. Nesta temporada temos um elenco homogêneo que pode ganhar partidas se fizer as ações da melhor maneira possível, com uma ajudando a outra, e fortalecendo o trabalho coletivo, pois ninguém resolve nada sozinha - destaca a defensora.

Na preparação estão os estudos em relação ao adversário. A líbero acredita que neste pré-jogo a comunicação com as mais jovens e as estrangeiras pode fazer a diferença.

- Estamos nos ajudando bastante nos treinos porque sabemos das dificuldades que teremos pela frente. A comunicação nos trabalhos está intensa para passar total apoio para as mais jovens e as estrangeiras. As sérvias (Malesevic e Bjelica) estão perguntando bastante sobre as incidências de ataque das atletas do Rexona e quais as marcações que elas costumam fazer. E nos vídeos estamos estudando bastante o time delas. Estamos passando o máximo de informações que pudermos para que todas saibam o que vamos precisar fazer para ganhar - ressalta a atleta.

Os clubes já se enfrentaram 80 vezes na história da Superliga e a equipe carioca leva vantagem com 46 vitórias contra 34 do time de Osasco. Nos últimos 22 jogos pela competição nacional, o Rio de Janeiro soma 13 vitórias contra nove de Camila Brait e suas companheiras. 

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