Zé Roberto fala sobre desavença com Bernardinho, mas elogia: ‘É um ícone’
Técnico da seleção feminina fala sobre relação com o comandante da equipe masculina
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José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira feminina de Vôlei, em entrevista ao “CNN Esportes S/A”, no domingo (25), comentou o atrito antigo com Bernardinho. No entanto, ressaltou o respeito e a admiração mútua entre os dois treinadores com maior número de medalhas olímpicas.
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— A gente jogou junto, a gente sempre teve um respeito muito grande pelo outro. Tivemos desavenças e tudo mais, faz parte da vida, mas a gente nunca deixou de se respeitar como pessoas e como profissionais. Acho que essa admiração é muito grande. Ele é um cara que é um padrão, é um ícone. Tem coisas como treinador excepcionais. Não sei se ele falou algo sobre mim, mas acredito que essa admiração é recíproca — disse Zé Roberto.
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O atrito entre os treinadores surgiu após as Olimpíadas de 2004, em Atenas. Zé Roberto falou sobre a influência de “maridos-técnicos” em sua equipe. Nesta época, Bernardinho, que estava no comando da seleção masculina, era marido da levantadora Fernanda Venturini, capitã do Brasil nos Jogos.
Nas Olimpíadas de 2024, em Paris, Zé comandou a seleção brasileira feminina ao bronze e conquistou sua quinta medalha em Jogos Olímpicos. Assim, ele colou no recorde de Bernardinho de seis pódios olímpicos como treinador. José possui três ouros, contra dois de Bernardo.
— São dois apaixonados que vem da mesma escola, né? A gente vem da escola Bebeto de Freitas, cada um pensa da sua forma o vôlei, mas são dois técnicos que têm o vôlei na alma. O Bernardo sempre fez grandes trabalhos com time e com seleção, sempre teve grandes resultados — disse Zé Roberto.
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Sobre a permanência de ambos no comando das seleções, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ainda não confirmou se os dois técnicos seguem. Zé ainda pensa sobre o futuro e afirmou que manteria Bernardinho à frente da equipe masculina.
— É um privilégio pro vôlei e para o esporte brasileiro ter o Bernardo como treinador. É muito difícil, as pessoas às vezes falam: “Mas quanto tempo vocês vão ficar?”. Eu não sei responder. Eu acho que se eu fosse dirigente e o Bernardo estivesse à frente da seleção masculina, eu gostaria que ele continuasse. — finalizou.
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