Depois de 20 anos, um uruguaio voltou a ser eleito o Rei da América, prêmio dado pelo jornal El País para o melhor jogador do ano no continente americano. Carlos Sánchez, ex-River Plate, quebrou o tabu. O último ganhado do país havia sido Enzo Francescoli, lendário ex-jogador que também foi campeão da Libertadores pelo River Plate.
Na edição de 2015, Sánchez levou a melhor sobre o argentino Carlitos Tevez, vencedor do prêmio por três vezes consecutivas em 2003, 2004 e 2005, sendo a última quando era atleta do Corinthians.
O terceiro colocado foi o equatoriano Miller Bolaños, do Emelec, com 23 votos, 159 a menos que Sánchez. A lista não inclui nenhum jogador brasileiro e apenas Guerrero joga no país, mas tem dois europeus, o francês Gignac (Tigres-MEX) e o italiano Giovinco (Toronto-CAN).
Depois de levar o prêmio por quatro anos seguidos com D’Alessandro, Neymar (2) e Ronaldinho Gaúcho, o Brasil vê o futebol argentino brilhar. No ano passado, o colombiano Teófilo Gutierrez ganhou pelo River Plate.
Entre os brasileiros, ganharam o prêmio Bebeto, Romário, Raí, Cafu, Neymar e Ronaldinho Gaúcho.