Campeão mundial, Emerson Sheik dá dica ao Fluminense pelo título: ‘Aprendizado de 2012’
Ex-atacante tricolor conquistou o torneio pelo Corinthians, contra o Chelsea
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Campeão mundial em 2012, Emerson Sheik deu uma dica ao Fluminense, que estreia no torneio nesta segunda-feira (18). Em conversa exclusiva com o Lance!, o ex-atacante afirmou que o Tricolor precisa ter coragem e aproveitou para revelar que está na torcida para que a final do torneio seja disputada entre o clube carioca e o Manchester City.
- O aprendizado que eu tive em 2012 é coragem. Normalmente nós olhamos para o europeu e às vezes não acreditamos, achamos que é impossível, porque as cifras são absurdas, porque jogam a Champions League… Mas nós temos profissionais capazes de surpreender e ir contra quem acredita que só existe uma via. Torço para que a final seja Manchester City e Fluminense - disse Sheik.
Sheik conquistou o Mundial com o Corinthians, em final contra o Chelsea. Curiosamente, o time paulista enfrentou o Al Ahly, mesmo adversário do Fluminense nesta segunda, e venceu por 1 a 0. Na decisão contra os ingleses, o Alvinegro também ganhou por 1 a 0. O ex-atacante citou a decisão e projetou a campanha do Tricolor.
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- Em 2012 a gente não tinha nenhuma estrela no nosso elenco. Eu acho que o Fluminense tem que ter coragem, competir igual. O talento do futebol brasileiro ainda é maior que o do europeu. Então, é acreditar, não pode ter bola perdida. Acreditar também na individualidade dos grandes jogadores que o Fluminense tem. Para mim não seria surpresa se o Fluminense voltasse com a taça de campeão do mundo. O Corinthians foi lá contra o Chelsea e fez isso, então o Fluminense é capaz de fazer também - comentou.
Sheik também somou passagem vitoriosa pelo Fluminense, em 2010. O ex-atacante foi um dos principais jogadores na conquista do Brasileirão daquele ano e marcou o gol do título na última rodada. Questionado sobre qual é o melhor elenco, o atual ou o de 13 anos atrás, o comentarista do SBT ficou "em cima do muro".
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- Pô, 2010 tinha o Deco, Fred, Conca, Belletti… Eu vou ficar em cima do muro e isso é raro. Foi uma baita conquista nossa em 2010, em cima de muitas superações e dificuldades. O Fluminense é quem ganha de ter um elenco daquele em 2010 e ter esse de 2023. Parabéns ao Fluminense - analisou o ex-jogador, que completou falando sobre a sensação de jogar um Mundial:
- Jogar um Mundial é diferente. É o ápice, o maior desejo de um clube, de um atleta, de uma comissão, sobretudo sendo sul-americano, que é bem mais difícil a conquista. É muito diferente de um Brasileirão, de uma Libertadores. No Mundial, o sorriso é mais largo - encerrou Sheik.
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