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Fernando Diniz elogia Al Ahly, mas enaltece preparação do Fluminense no Mundial: ‘Estamos de corpo e alma’

Tricolor chegou na Arábia Saudita para se preparar para o Mundial no dia 13 de dezembro

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imagem cameraFernando Diniz está empolgado com o Fluminense no Mundial (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 17/12/2023
10:32
Atualizado em 17/12/2023
10:54

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Na véspera da semifinal do Mundial de Clubes contra o Al Ahly, Fernando Diniz afirmou que o Fluminense tem muita vontade de conquistar mais um inédito título em 2023. Em coletiva, o comandante comentou sobre a preparação da equipe e minimizou a grande quantidade de jogos na temporada.

- Não sei em que ponto que isso pode pesar. Se ganhar, vamos falar que pesou. Se perder, vamos falar que pesou. A gente chega em boas condições, é um sonho muito grande. O cansaço eventual é suprimido pela imensa vontade que temos de estar aqui. Estamos de corpo e alma para fazer o melhor pelo Fluminense.

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O treinador também afirmou que o Tricolor está extremamente preparado para enfrentar o Al Ahly e revelou uma parte da estratégia adotada para conhecer a equipe egípcia. Diniz elogiou o adversário e demonstrou respeito.

- Vi um time extremamente organizado. Assistimos sete jogos do Al Ahly e sete jogos do Ittihad. O jogo do estádio foi só mais um. Eles têm uma base muito forte, é um time que mexe pouco. O jeito de jogar é muito consistente, com jogadores muito bons e um time popular do Egito. É um time que chega com todo o mérito e tem todo o nosso respeito.

Nas quartas de final, o Al Ahly surpreendeu o Al-Ittihad com uma vitória por 3 a 0. No entanto, os egípcios nunca venceram equipes brasileiras e nunca chegaram em uma final de Mundial, o que dá ao Fluminense o favoritismo no duelo.

CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE DINIZ:

RELAÇÃO COM A TORCIDA

- A simbiose que o time criou com a torcida talvez seja o ponto crucial do Fluminense nessa temporada. Em muitos jogos, a torcida levou o time pra frente. A gente espera a mesma colaboração mesmo que não tenha a mesma quantidade de torcedores no Maracanã porque a gente sente a força da torcida.

VETERANOS NO ELENCO

- Vejo um time de jogadores extremamente talentosos que nos ensinam todos os dias os caminhos para sermos campeões. Keno, Marcelo, Felipe Melo, Ganso, Fábio são campeões. São pessoas extremamente sérias e comprometidas com o trabalho. E não dá para afirmar que tivemos problemas por conta da idade deles e que eles não correram. Aproveitamos muito da imensa categoria desses jogadores, profissionalismo, generosidade que eles têm, o ensinamento que eles passam para os mais jovens, o crescimento que eles promoveram em mim, mas também com André e Nino. Estão conseguindo performar e jogar muito bem. Eles acreditam que são capazes de competir mesmo com mais idade.

DISPARIDADE ECOÔNIMICA

- Os times sul-americanos não ganharem desde 2012 passa pelo poder financeiro. Eles levam os melhores para o continente. Isso acontecendo por muito tempo acaba gerando um desnível. O que explica é o desnível financeiro. Não acredito que seja porque evoluiu demais. Em seleções seriam outros aspectos, mas as seleções também acabam se beneficiando. Mas quando você faz isso por 20 ou 30 anos, os países acabam evoluindo por estarem jogando com os melhores e contra os melhores.

GRAMADO E FUSO

- Acho que o campo favorece muito, é ótimo. Dei uma olhada agora e o estádio está em condições excelentes. É um estádio muito bonito e a organização muito boa. Para superar a diferença com a bola é que estamos colocando os jogadores o máximo possível em contato com ela. A maior dificuldade que tivemos é a adaptação em pouco tempo ao fuso. Mas os jogadores estão procurando se adaptar o mais rápido possível e acredito que vá estar tudo bem para a partida.

FLUMINENSE E MANCHESTER CITY

- Tem algumas coisas que aproximam o jeito de jogar. O principal é a vontade de jogar com a bola e, se possível, promover um jogo bonito. Mas não tem nada de ser uma cópia, muito pelo contrário. O caminho de fazer esse processo é de cada um. O Guardiola e o Manchester City tem uma maneira muito clara de jogar. Sabemos que, na média, nos últimos cinco anos, é o melhor time, na minha opinião. Se não for o melhor está entre os três melhores. Mas a maneira de fazer com que o jogo aconteça tem diferenças importantes.

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