Fernando Diniz minimiza ausências de Haaland e De Bruyne e dá receita ao Fluminense no Mundial: ‘Coragem’
Treinador não irá mudar as características do Tricolor
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Técnico do Fluminense, Fernando Diniz afirmou que o Tricolor não sairá de suas características de jogo para encarar o Manchester City na final do Mundial de Clubes. Em coletiva, o comandante afirmou que estudou o adversário para superá-lo na decisão.
- Eu não tenho uma receita mágica. Para aumentarmos nossa chance de vencer, temos que fazer o que fazemos de melhor, sem fugir das nossas características. Estudamos muito o City. Mapeamos e estudamos o que eles fazem. É um time muito completo, bem treinado, então vamos procurar fazer o melhor com bastante humildade e ter coragem para fazer o que a gente costumeiramente faz.
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O treinador também minimizou as ausências de Haaland e De Bruyne, pos acredita que a grande força da equipe inglesa está no coletivo. Diniz também rasgou elogios a Pep Guardiola e a forma do espanhol trabalhar.
- Eu acho que o Guardiola sabe fazer conexões, ele melhora essas coordenações defensivas e ofensivas. É um time que se defende e ataca bem. O melhor jogador do City, apesar dos grandes craques, é a maneira como eles se conectam e conseguem jogar coletivamente.
Na sexta-feira (22), Fluminense e Manchester City duelam pela conquista do inédito título do Mundial de Clubes, às 15h (horário de Brasília).
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JOGO MAIS IMPORTANTE
- É o jogo mais importante por duas razões. O próximo jogo é sempre o mais importante e por ser o jogo, por tudo que participei da minha vida, mais singular contra um dos melhores times da historia do futebol mundial e um dos maiores treinadores da historia. É um grande desafio. A gente trabalhou muito. Desde quando cheguei no Fluminense, a gente sonha com isso. Desde que me conheço, eu sonho com isso.
DESAFIOS
- Quando a gente vai jogar futebol, a primeira coisa que a gente tem que ter é a confiança de que vamos vencer a partida. A intenção clara do Fluminense é fazer o máximo possível para vencer. A gente vai jogar contra o maior time do mundo, a gente sabe disso, mas isso não impede a gente de sonhar e fazer o nosso melhor. Quando a gente perde, nem tudo está errado. Tem muita coisa boa. Quando a gente perde, a gente acha que quem perdeu é um grande fracassado e não é isso que eu penso da vida. O grande vencedor é quem não desiste, quem persiste. A gente vai tentar ser o melhor possível e vamos colher o resultado ao fim da partida. Vamos jogar com um time que acredita nos seus valores e que as coisas são simples.
ESTILO DE JOGO
- O estilo de jogo vai ser mantido. A gente vai procurar não errar, como erramos contra o Al Ahly. Sabemos que é um time que tem uma qualidade muito grande, mas não é mudando o jeito de jogar que aumentamos as chances de ganhar. O campo de treinamento é muito diferente do estádio. A gente sofreu um pouco com a adaptação ao campo. A gente errou tanto por conta do nervosismo, um pouco por conta dos erros da parte tática e técnica, mas também por conta do campo. Parece um campo de grama sintética do Brasil. O campo que a gente treina é de extrema qualidade, mas a grama não está na mesma altura e muda o aspecto do jogo.
DEFESA
- Se você avaliar, tem uma análise no futebol que achar que defender é (responsabilidade) dos quatro defensores, do goleiro e talvez dos volantes. As performances individuais do Fábio, Marcelo, Felipe Melo, Nino, Samuel e André nos salvaram muito. Não sofremos defensivamente por conta deles. Quase todas as chances de gols do Al Ahly foram de contra-ataque ou de erros de passe na primeira fase de construção quando a defesa estrava mais aberta. A pergunta do estilo de jogo, a gente vai tentar seguir de acordo com nossas características. Nossa essência é se defender bem e dar poucas chances ao adversário. Nós erramos na execução e é nisso que temos que melhorar para não tomar os gols que poderíamos ter tomado contra o Al Ahly, porque é um time que tem uma qualidade muito grande, um estilo que se assemelha, mas a maneira de construção é diferente, assim como o orçamento dos dois times.
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