Brasil encara a França nas oitavas da Copa do Mundo: veja o que esperar
Francesas foram líderes do Grupo A com apenas um gol sofrido e três vitórias em três partidas da fase de grupos
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Em um dos grupos mais complicados dessa Copa do Mundo feminina, a Seleção Brasileira se classificou em terceiro lugar para as oitavas de final do torneio. Agora, o time de Vadão terá pela frente a França. A partida, no Stade Océane, em Le Havre (FRA), será no domingo, às 16h (de Brasília). Líderes da chave e anfitriãs, as francesas prometem fazer jogo duro.
Se tivesse ficado em uma posição melhor no grupo, as brasileiras poderiam ter uma vida levemente mais simples. Agora, caso passe às quartas de final, a Seleção terá o vencedor do confronto entre Estados Unidos e Espanha.
A partida promete ser difícil. Quatro anos depois de perder para a Alemanha nos pênaltis no último Mundial, as francesas chegaram para a competição em casa com fome de título. Mais do que isso, a seleção chega com qualidade, talento e uma estruturação cada vez maior no futebol nacional. Durante a fase de grupos, a França venceu todos os três jogos. Primeiro, bateu a Coreia do Sul por 4 a 0. Depois, passou pela Noruega por 2 a 1, sofrendo o único gol até o momento. Na última rodada, passou pela Nigéria por 1 a 0.
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Formada principalmente por atletas do poderoso Lyon, as francesas tem o entrosamento à favor. Uma das destaques do time, a zagueira Wendie Renard, não é grande apenas pelos 1,87m de altura. Titular da seleção desde 2011, ela é a terceira jogadora de futebol mais bem paga do mundo, de acordo com a revista "France Football". E 10 dos últimos 11 gols marcados foram de cabeça.
O que pesa contra é a falta de eficiência em jogos decisivos. As francesas não passaram das oitavas nas últimas competições que disputaram e agora apostam tudo na qualidade de Eugénie Le Sommer, Valérie Gauvin, Kadi Diani, Delphine Cascarino e Gaëtane Thiney para tentar o inédito título.
A Seleção Brasileira, portanto, precisará mostrar evolução e torcer para que não haja mais lesões na equipe. As bolas aéreas, problemas claros contra a Austrália, e a fragilidade defensiva precisam ser concertadas nos treinamentos. É provável que Marta jogue durante os 90 minutos e isso pode ajudar. No entanto, erros, mesmo pequenos, podem custar caro.
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