Atleta refugiada é desclassificada das Olimpíadas após realizar protesto no breaking
Manizha Talash é uma dos 37 atletas do time de refugiados
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A atleta Manizha Talash, de 21 anos, foi desclassificada da competição de breaking nas Olimpíadas na última sexta-feira (10) após realizar um ato de protesto. Durante a apresentação na modalidade, ela usou uma capa com a frase "liberdade às mulheres afegãs". O gesto não foi tolerado pelo Comitê Olímpico Internacional, que coíbe manifestações políticas durante os Jogos.
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Talash é uma dos 37 atletas que disputam as Olimpíadas pelo time de refugiados. A b-girl fugiu do Afeganistão quando o grupo político militar Talibã assumiu o controle do país em 2021 e baniu o acesso das mulheres à dança e à música. Atualmente, ela mora na Espanha e segue como uma voz representativa na busca por direitos das mulheres afegãs.
O protesto aconteceu de forma silenciosa na batalha pré-qualificatória do breaking. Durante a apresentação, a atleta revelou uma jaqueta nos tons azul-bebê com o pedido de emancipação das mulheres afegãs.
A World Dancesport Federation foi a responsável por informar a desclassificação da atleta. A entidade seguiu as regras das Olimpíadas, que proíbe qualquer tipo de manifestação política durante os Jogos. Mesmo desclassificada, Manizha Talash conseguiu demonstrar a mensagem com efetividade no palco antes de sofrer a punição.
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