COB culpa natureza por resultado abaixo do esperado em Paris
Comitê Olímpico do Brasil apresentou balanço da campanha nos Jogos
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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) apresentou neste domingo (11) à imprensa, em Paris, o balanço final da campanha do Time Brasil nas Olimpíadas de Paris e apontou a natureza com um fator responsável pelo resultado abaixo dos Jogos de Tóquio, em 2021.
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- Nos preparamos para atingir o nosso melhor, trabalhamos em conjunto com as confederações, tivemos resultados brilhantes. Entendemos que foi muito bom. Alcançamos grandes objetivos. Se não fossem algumas ondas, alguns ventos e alguns contratempos que aconteceram ao longo dos Jogos Olímpicos, possivelmente teríamos quebrado o recorde - disse o diretor de alto rendimento do COB, Ney Wilson.
A falta de ondas impediu Gabriel Medina, favorito ao ouro, de surfar uma segunda onda na semifinal, ficando fora da decisão. O brasileiro ganhou o bronze.
Em relação aos ventos, Ney Wilson se refere ao fato de a vela não ter conquistado uma medalha olímpica depois de 34 anos. O melhor resultado do Brasil em Paris foi o oitavo lugar da dupla Martine Grael/Kahena Kunze. Na visão do COB, a falta de ventos prejudicou a equipe brasileira.
O COB havia projetado superar os resultados da edição anterior, mas não chegou a divulgar metas numéricas. O Brasil conquistou somente três medalhas de ouro, contra sete no Japão, e ficou em 20º lugar na classificação geral. Em Tóquio, o Brasil terminou na 12ª posição. Em relação ao número total de medalhas, o Time Brasil também ficou abaixo em relação a Tóquio: 20 contra 21.
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