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Emocional se torna caminho para Pia Sundhage ajustar Seleção feminina na luta pelo ouro olímpico

Prestes à equipe medir forças com Zâmbia, nesta terça-feira (27), às 8h30 (de Brasília) treinadora tenta zelar por união das Guerreiras e aparar as arestas defensivas

Seleção feminina de futebol 2
imagem camera'Entramos no jogo muito mais preparadas para qualquer cenário que possa acontecer e acho que isso tem ajudado', diz a zagueira Rafaelle (Sam Robles/CBF
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/07/2021
14:18
Atualizado em 26/07/2021
19:32

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A reafirmação de que Bárbara seguirá como titular da Seleção feminina é só um dos sinais de como a técnica Pia Sundhage luta para dar confiança às suas comandadas. Prestes ao Brasil encarar Zâmbia, nesta terça-feira (27), às 8h30 (de Brasília), pelo Grupo F, no Estádio Saitama,  fica nítida a maneira como a sueca vem trazendo mudanças nas atitudes das jogadoras que estão lutando pelo ouro nos Jogos Olímpicos.    

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- A parte psicológica é uma ferramenta e um setor muito importante para o sucesso de qualquer seleção. Pia e Lilie (Persson, auxiliar) sempre pensam nisso, na linguagem corporal, no que mostramos ao adversário, elas acreditam muito que a parte psicológica é essencial. Temos feito um trabalho com a Lilie aqui em que ela imagina um jogo de várias situações. Se a gente estiver ganhando, se o time empata, se estivermos perdendo, como vamos reagir? Entramos no jogo muito mais preparadas para qualquer cenário que possa acontecer e acho que isso tem ajudado - destacou a zagueira Rafaelle.


Isto inclui não atribuir erro à goleira Bárbara no segundo gol holandês. A defensora, que considerou a jogada mérito da Holanda, ressalta que a união das Guerreiras abre mais brechas para as Guerreiras chegarem às vitórias.

- Acredito muito nas meninas e acho que essa fé que temos uma na outra, esse apoio que temos da comissão, nos dá muita força e tranquilidade para fazer um bom trabalho - disse.

As agruras defensivas, que chegaram a aparecer em alguns momentos da vitória por 5 a 0 sobre a China e foram refletidas no 3 a 3 com a Holanda, surgem como uma aresta a ser aparada. No entanto, a técnica Pia Sundhage evidencia o poder de reação que as jogadoras vêm demonstrando.

- Seguimos da forma que jogamos, marcando gols. O ataque foi muito bom, lembro que jogamos contra o segundo melhor time do mundo, que é a Holanda. Mantivemos a posse e, mesmo com os gols sofridos, fico feliz com a forma como conduzimos a bola. Soubemos controlar muitas situações - e projetou para o duelo com Zâmbia:

- Continuamos melhorando nossa defesa. Olhando para a frente, isso é muito importante - complementou.

Uma forma de ajudar a ajeitar a casa é a parte emocional. A treinadora enumerou alguns caminhos pelos quais tenta garantir força da Seleção feminina. 

- Tentamos fazer algumas ações em cima da palavra “juntas”, e a música é um ótimo meio para isso. Podemos tocar samba e encorajá-las a aproveitar a jornada, isso é importante, mas também mostramos a elas imagens positivas. Um aspecto de sua autoconfiança é acreditar em algo, e nós realmente acreditamos nesse time - garantiu.

Na luta por uma afinação ainda maior, a Seleção tenta nesta terça-feira (27) carimbar a vaga diante de Zâmbia.

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