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Federação de ginástica diz que suposto gesto supremacista de treinadora só foi polêmica no Brasil

Sinal causou discussão nas redes sociais

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Treinadora de ginástica rítmica húngara, Noémi Gelle, faz gesto interpretado como supremacista branco (Foto: Reprodução/X)

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O chefe de comunicação da Federação Internacional de Ginástica (FIG), Paul O’Neil, minimizou a polêmica envolvendo a treinadora de ginástica rítmica húngara, Noémi Gelle, durante as Olimpíadas de Paris. Enquanto aguardava a pontuação de sua ginasta na quinta-feira (8), Gelle foi flagrada fazendo um gesto que seria uma manifestação de supremacia branca.

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O’Neil ressaltou que os Jogos Olímpicos são um evento global e que o gesto tem um significado específico apenas no Brasil, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

- Reconhecemos que o gesto tem um significado particular no Brasil, mas lembramos que os Jogos Olímpicos são um evento internacional, com um público internacional - afirmou O’Neil, acrescentando que somente recebeu demandas dos veículos de comunicação do Brasil.

O gesto que causou polêmica é feito com a união do polegar e do indicador formando um círculo, com os outros três dedos para cima. Em várias sociedades, o sinal significa “Ok", mas pode ser associado também ao “White Power” (Poder Branco), pela semelhança com as letras “W" e "P”.

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