Jornalistas do Lance! discordam entre si sobre postura de Medina no surfe das Olimpíadas
Brasileiro perdeu a semifinal, mas conquistou a medalha de bronze
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Gabriel Medina conquistou a medalha de bronze no surfe nas Olimpíadas de Paris ao vencer Alonso Correa, do Peru, nesta segunda-feira (5). O brasileiro participou da disputa do terceiro lugar após perder para o australiano Jack Robinson, em uma bateria sem grandes ondas. Repórteres do Lance!, Pedro Werneck e Maurício Luz discordaram entre si sobre a postura do surfista paulista na semifinal. Veja as opiniões:
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- Gabriel Medina acertou na decisão. Nos últimos 20 minutos, não houve nenhuma onda que possibilitasse uma nota 6.01. Se tentasse surfar alguma, não só não alcançaria o rival, como passaria a prioridade. O ótimo Jack Robinson, então, apenas cozinharia a bateria. O fato de o australiano ter conseguido um 7 ajuda a corroborar com a decisão de Medina, que confiou que poderia aparecer outra onda similar. No auge da sua experiência, o brasileiro optou pela estratégia que parecia mais correta em um cenário nada entusiasmante - comentou Pedro.
- É inegável que o mar prejudicou a disputa e, principalmente, Medina. Contudo, a estratégia de Gabriel em aguardar a onda "ideal" se provou errônea. Terminar a bateria com apenas uma nota e 20 minutos sem surfar - 18 destes com a prioridade - não pode acontecer em uma semifinal olímpica. A prioridade é sim muito valiosa, mas o que importa de verdade é onda surfada. Havia tempo o suficiente para arriscar em oportunidades menores e arrancar pontos em manobras. Se seria o suficiente não posso afirmar (inclusive penso que não), mas não ter pego duas ondas foi um erro tremendo - analisou Maurício.
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