Nas Olimpíadas, Rebeca Andrade tem desafio que supera rivalidade com Simone Biles
Ginasta continua caminhada com destino ao topo do esporte brasileiro
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A rivalidade entre Rebeca Andrade e Simone Biles é uma das grandes histórias das Olimpíadas de Paris. Mas a verdadeira disputa da brasileira não é com a americana, uma ginasta de talento e grandeza indiscutíveis, e sim com históricos compatriotas. A atleta tem a chance de, já nesta edição dos Jogos, se tornar a maior medalhista olímpica da história do Brasil. Em entrevista à "TV Globo", Rebeca comentou a possibilidade de realizar esse feito.
- Eu penso, não vou mentir. Quero estar no pódio. Eu preciso fazer a minha parte. Para estar lá, preciso fazer a minha parte. Esse é o foco - afirmou.
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Rebeca Andrade, de 25 anos, conquistou a sua quarta medalha olímpica nesta quinta-feira (1º). A ginasta ultrapassou a judoca Mayra Aguiar e a jogadora de vôlei Fofão para virar a mulher brasileira com mais pódios em Olimpíadas na história. O questionamento agora é se ela também pode se tornar a maior medalhista entre todos os esportistas.
No momento, apenas os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael têm mais medalhas olímpicas que Rebeca, ambos com cinco. Isaquias Queiroz (canoagem), Serginho (vôlei) e Gustavo Borges (natação) estão empatados com a atleta. No entanto, a ginasta ainda disputará mais três finais nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, todas por aparelhos (solo, salto e trave).
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Não seria motivo de espanto se Rebeca Andrade conquistasse medalha em todas as provas restantes. Na classificação, foi a segunda melhor no solo e no salto, atrás apenas de Simone Biles, e terceira melhor na trave. Na final individual geral, a brasileira foi novamente a segunda melhor no solo e no salto, mas apenas a quarta na trave.
Por outro lado, Rebeca "disputa" o posto de maior medalhista olímpica da história do Brasil com outro atleta em atividade, Isaquias Queiroz. O canoísta compete em duas provas em Paris: o C1 1000m e o C2 500m, a segunda em dupla com Jacky Goodman. Na Rio 2016, o baiano foi medalhista nas duas, além do C1 200m. Em Tóquio, apenas no C1 1000m. Dependendo dos resultados, a dupla pode empatar no topo, ultrapassando os lendários velejadores.
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Portanto, sim, a possibilidade de Rebeca Andrade se tornar a maior medalhista olímpica brasileira é muito real. Um posto merecídissimo para uma atleta que elevou a ginástica brasileira a um patamar antes inimaginável. Mesmo disputando com a maior da história, ela conseguiu colecionar medalhas e até deixar a americana assustada. Uma gigante do esporte. E um orgulho para todos os brasileiros.
🏆 Ranking dos maiores medalhistas olímpicos brasileiros
Robert Scheidt (Vela) - dois ouros, duas pratas e um bronze
Torben Grael (Vela) - dois ouros, uma prata e dois bronzes
Serginho (Vôlei) - dois ouros e duas pratas
Rebeca Andrade (Ginástica) - um ouro, duas pratas e um bronze
Isaquias Queiroz (Canoagem) - um ouro, duas pratas e um bronze
Gustavo Borges (Natação) - duas pratas e dois bronzes
🎖️ As medalhas olímpicas de Rebeca Andrade
🥇 Ouro: salto em Tóquio
🥈 Prata: individual geral em Tóquio
🥈 Prata: individual geral em Paris
🥉 Bronze: equipes em Paris
📆 Calendário das próximas provas de Rebeca Andrade
Salto: 3 de agosto, às 11h20
Trave: 5 de agosto, às 07h38
Solo: 5 de agosto, às 09h23
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