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Olimpíadas: Após imbróglio, brasileiros são liberados a participar dos Jogos

Atletas haviam sido impedidos de competir por conta de problemas com antidoping

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imagem cameraOs atletas liberados participarão da cerimônia de abertura das Olimpíadas (Foto: AFP)
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Lance!
Paris (FRA)
Dia 26/07/2024
13:10

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Os atletas Livia Avancini, Max Batista e Hygor Gabriel foram liberados pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, sigla em inglês) para participarem das Olimpíadas de Paris. A decisão saiu após o CAS acatar a liminar da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) em que a entidade pedia a liberação dos atletas. Os três nomes estarão presentes na cerimônia de abertura dos Jogos.

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- Foi muito emocionante o julgamento hoje de manhã, mas o Marcelo (advogado) fez um trabalho incrível. (...) Muito feliz pela oportunidade ter vindo para cá, a CBAt trouxe a gente para poder lutar por essa vaga. Eles não desistiram de nós e abraçaram essa causa. - disse Livia em suas redes sociais.

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Hygor Gabriel disputa as provas de 100m e 200m rasos, mas classificou para as Olimpíadas apenas para o revezamento 4x100m. Além dele, Max Batista compete na marcha atlética e Lívia Avancini no arremesso de peso.

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Atletas liberados pelo CAS
Corte Arbitral do Esporte garante Livia Avancini, Max Batista e Hygor Gabriel nas Olimpíadas de Paris (Foto: Divulgação)

Entenda o caso

A World Athletics possui alguns requisitos para os atletas confirmarem a vaga nas Olimpíadas. Entre essas regras está que os atletas tenham sido submetidos a, pelo menos, três exames antidoping surpresa, fora de competições, em um período de 10 meses.

Marcelo Franklin, advogado especialista em direito esportivo que defendeu os atletas, explicou ainda que tanto a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), quanto a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) fizeram os teste com os outros nomes classificados para Paris. Porém, Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini, por determinadas circunstâncias, não puderam ser completamente testados no período exigido pela World Athletics.

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De acordo com a regulamentação no Brasil, apenas a ABCD estaria autorizada a realizar exames antidoping no país - uma vez que a entidade usa recursos determinados previamente no orçamento federal para fazer os testes.

O pedido feito pela World Athletics, que exigiu estes exames junto aos atletas, teria acontecido em um período posterior à publicação do orçamento de 2024, quando os recursos previstos já estavam destinados a um número menor de testes.

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