O surfe é uma das maiores esperanças de medalha do Brasil nas Olimpíadas de Paris. O Brasil é o único país a ter o número máximo de representantes na modalidade: seis atletas. No entanto, por se tratar de um esporte mais novo no quadro olímpico, ainda restam algumas dúvidas relacionadas às regras do surfe nos Jogos Olímpicos.
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Ao todo, 48 surfistas disputarão o surfe nos Jogos Olímpicos, com 24 de cada gênero. Eles serão divididos em oito baterias de três atletas, de onde o primeiro colocado avança para as diretamente para as oitavas de final - os outros dois vão para a repescagem.
Todas as baterias da competição terão 30 minutos de duração. Neste período, os surfistas podem pegar ondas à vontade e cada uma delas receberá uma nota de 0 a 10, de acordo com as manobras. Apesar de não existir uma nota pré-definida para cada, as escolhas seguem determinados critérios como: dificuldade, manobras inovadoras, variedade de manobras, combinação das principais manobras e velocidade, potência e fluxo. São cinco juízes para avaliar as manobras dos surfistas.
Por ser um esporte que precisa contar com as condições naturais ideais para ser praticado, não há uma data certa para a realização do surfe nas Olimpíadas. No entanto, a janela de competição será de dez dias, entre 27 de julho e 5 de agosto.
Na última edição, em Tóquio, Ítalo Ferreira conquistou a medalha de ouro. Para este ano em Paris, o atual campeão não estará, mas o Brasil terá grandes representantes. No masculino, Gabriel Medina - que também esteve na outra -, Filipe Toledo e João Chianca representarão o Brasil. Já no feminino, Tati Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel são as representantes.