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Júlio César: ‘Quero mostrar em campo que não vim para o Boavista a passeio’

Em entrevista exclusiva ao LANCE!, lateral-esquerdo fala sobre seu momento no clube de Saquarema e detalha lembranças das passagens nos quatro grandes do Rio de Janeiro

Júlio César é uma das esperanças do Boavista na semifinal da Taça GB
Divulgação

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A "estrela" continua a acompanhar a trajetória de Júlio César. Após contabilizar conquistas por clubes como Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco, o lateral-esquerdo mal chegou ao Boavista e deu nova volta olímpica: faturou a Copa Rio de 2017.

Agora, o jogador de 35 anos se prepara para um desafio mais intenso: levar o clube de Saquarema a ir bem a semifinal da Taça Guanabara de 2018, contra o Bangu, nesta quinta-feira. Às vésperas do confronto, ele aponta ao LANCE! quais são as armas da equipe para o duelo de logo mais, no Nilton Santos:

- Temos a melhor expectativa possível. Estamos concentrados hoje (quarta-feira), sabemos que não vai ser fácil, que o Bangu tem uma boa equipe, temos de respeitar muito, mas vamos nos empenhar para chegar à final.

Nesta entrevista exclusiva ao L!, Júlio César ainda relembrou títulos por clubes cariocas. E contou que está em um momento de se superar em sua carreira:

- Quero mostrar que estou bem dentro de campo. Quando aceitei jogar no Boavista, não vim para passear no clube. Tivemos aqui uma conquista da Copa Rio, que é uma competição muito difícil. Agora, vamos trabalhar para ir bem nesta reta final da Taça Guanabara e fazer uma boa campanha na sequência do Carioca.


BATE-BOLA

JÚLIO CÉSAR

Lateral-esquerdo do Boavista

1 - O que você acha que fez a diferença para o Boavista ter ido bem desde a primeira fase da Taça Guanabara?

O Boavista vem com um bom conjunto, um forte entrosamento desde a Copa Rio (de 2017), quando nós fomos campeões. Mantivemos a base, foi importante para gente ir bem nas partidas.

2 - Além do entrosamento, como a conquista da Copa Rio contribui para o Boavista engrenar a cada jogo? 

A Copa Rio é uma competição diferente, desde o início tem mata-mata e é sempre com jogos pegados. Encaramos uma pressão do Americano lá na casa deles (NR.: o jogo, na verdade, foi em Cardoso Moreira), torcida contra. Mas deu certo e ajudou muito a gente a se entrosar para este Carioca.
 
3 - Este título é mais um em sua vasta galeria, e você deixou conquistas nos quatro grandes clubes que passou. Tem alguma conquista que considere mais marcante?

- Título é sempre especial, mas o que me marcou mais foi o Brasileiro do Fluminense (em 2010). Encontrava sempre os sócios, conselheiros, diretores, e eles com muita ansiedade. Teve um gosto bem especial, porque no ano anterior sofremos para evitar o rebaixamento da equipe.

4 - E entre os títulos cariocas, tem algum que ache com gosto especial?

O do Vasco, por ter sido de forma invicta. O time acabou atropelando todo mundo, acaba sendo mais marcante.

5 - Seu primeiro Carioca foi conquistado com a camisa do Flamengo. Quais lembranças que você guarda do título de 2004?


- Naquela equipe eu não joguei muito, mas estava relacionado em todos os jogos, e via o Felipe estava em um momento mágico. Era o Maracanã antigo, sempre lotado, era outra história. Um grupo legal, uma pena que não vencemos a Copa do Brasil e no Brasileiro fomos tão mal.

6 - No Botafogo, você deixou recordações tanto de título carioca quanto de gol em semifinal da Taça Guanabara de 2013. Qual foi a importância daquele momento contra o Flamengo?

Foi uma partida muito importante. O Botafogo não vinha bem, enquanto o Flamengo estava em ótima fase, tinha a vantagem do empate... Então, consegui fazer aquela arrancada e marcar logo com um minuto, mudando a história do jogo. Ganhamos (o Alvinegro venceu por 2 a 0) e partimos rumo ao título carioca.

7 - O Boavista vai enfrentar o Bangu às 17h nesta quinta-feira, em um horário que tem sido muito corriqueiro neste Carioca, em especial quando se trata de clubes de menor investimento. Acha que este horário afeta muito o decorrer das partidas?

Na verdade, o que é mais difícil é lidar com o calor do sol. A gente jogou muitas vezes às 16h30, ainda mais em horário de verão. Fica um ritmo mais lento, em especial no primeiro tempo. Mas com o clima um pouco mais ameno, a partida rende mais. Espero que a gente conte com nossa torcida, mas a gente sabe que às 17h é mais difícil, tem muita gente saindo do trabalho.

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