Abel abre o jogo sobre vagas no ataque do Palmeiras e explica plano do clube com Flaco López
Técnico se mostrou satisfeito com as opções no ataque e disse que as pessoas precisam ter calma com o centroavante argentino
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Se no começo do ano Abel Ferreira reclamava e pedia a contratação de centroavantes, hoje o treinador está satisfeito com as opções que possui no Palmeiras. Mesmo sendo uma posição carente de experiência, o treinador acredita no potencial e margem de crescimento de Flaco López, Navarro e Endrick, e deixou claro que não quer mais jogadores para a posição, que ainda conta com Merentiel.
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- Posso estar enganado, mas acho que devemos ser a equipe no Brasil mais jovem. Endrick, 16 anos, Navarro, 22, López 21 ou 22. É só comparar, perceber o que temos aqui e o que os nossos adversários tem, e o potencial e a margem de crescimento que temos. A minha função principal é apresentar resultados, e a segunda é valorizar o plantel, como fizemos desde que chegamos. Na frente não há vagas, estão todas preenchidas, e não quero mais nenhum centroavante - declarou Abel após o empate por 1 a 1 com o Cuiabá.
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Contra o Dourado, Endrick não viajou com a delegação alviverde pois sentiu um desconforto muscular. Dessa forma, Abel Ferreira apostou em Flaco López, que voltou a marcar após três meses e garantiu o empate.
O treinador apontou ser necessário trabalhar a parte mental do camisa 18, que veio do Lanús, equipe argentina com ambições diferentes do Palmeiras.
- O Lopez sabemos o que fizemos, fomos buscar um jogador jovem em um clube com objetivos diferentes. Portanto, há uma parte mental para trabalhar. Vem de um clube com uma exigência diferente, temos que o aculturar, fazer entender o que significa o Palmeiras, e nós damos esse tempo, por isso assinou um contrato longo - explicou.
Abel analisou a partida de Flaco contra o Cuiabá e voltou a falar sobre o tempo necessário para jovens atacantes desenvolverem o potencial no clube.
- Não esperava que ele, nos primeiros seis meses, abrisse a caixa. Sabemos os recursos que ele tem. De três chances no jogo, ele fez uma. Tem que criar e fazer. Temos margem e espaço para jogadores desse tipo. Tem que treiná-los e confiar neles. Estou contente com os jogadores que temos, com o empenho. Na frente, há margem para melhorar e o clube dá esse tempo - concluiu.
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Vindo de quem vem, para mim e para nós enquanto grupo de trabalho, é um orgulho. Mas nós fazemos parte da história. Como eu fiz, como outros já fizeram e representaram este clube tão bem. Nós seguramente vamos fazer a nossa parte e outros virão e vão fazer tanto ou mais que nós. Mas é um é um orgulho muito grande perceber isso. Nós, dentro do clube, trabalhamos para os nossos torcedores, pelos nossos torcedores, para aqueles que gostam de nós e sabem o que se faz dentro do clube. Logicamente, para nós para as nossas famílias, mas sobretudo para a família palmeirense. O resto nós não controlamos. Eu costumo dizer que o tempo é mágico porque coloca tudo no lugar. Eu confio muito naquilo que fazemos. Como eu disse, é um orgulho muito grande vir de quem vem aquilo que disse. O resto, vocês vão tratar de ver a história. Vocês também são novos e eu acredito que em dez, quinze, vinte anos é que se vai valorizar tudo aquilo que se fez aqui e para trás.
TORCIDA
Nós ganhamos e perdemos. Não sei quantas finais disputamos, sei se foram dez ou onze. Mas perdemos umas e eu gosto de relembrar as que perdemos porque elas nos preparam para depois poder ganhar. Claro que eu gosto mais de ganhar do que perder, mas é preciso chegar lá. É preciso estar nas decisões. E esta equipe esteve em quase todas as decisões. Vou lhe dizer a minha experiência: mesmo nos momentos de alguma turbulência, quando, nas redes sociais ou programas televisivos, queriam nos criticar, onde eu e a nossa equipa fomos, em qualquer lugar deste país imenso, tivemos sempre carinho dos nossos torcedores. Não é daqueles que se escondem atrás de uma câmara ou microfone - que também tem direito à opinião. O que eu sinto, e não é atrás de um telefone ou de uma mensagem no muro, é olho no olho, foi carinho. Por todos os funcionários, por todos os treinadores, por todos os jogadores. E talvez seja por esse carinho que nós conseguimos, com os recursos que temos, estar há dois anos e meio ganhando títulos. E é isso que nós que nós queremos.
- Eu me lembro de ter falado uma vez que, no momento em que estamos perdendo, é que nós mais precisamos dos torcedores. Foi quando eles criaram uma música para nos ajudar, que nós somos o time da virada e o time do amor. E basta ver a quantidade de vezes que nós conseguimos virar eliminatórias e jogos. Isso tem muito a ver com com uma identidade que que se foi criando e o respeito que os nossos torcedores têm por este grupo de trabalho, que trabalha muito para fazer história, continua a fazendo história e vai continuar fazendo história.
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