Abel defende identidade do Palmeiras: ‘Ainda que o escudo fosse tapado, todos saberiam que é nosso time’
Treinador falou sobre estilo de jogo do Verdão e exaltou cada um dos jogadores da equipe
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Em entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras por 4 a 1 sobre o Deportivo Táchira (VEN), pela última rodada da fase de grupos da Libertadores, o treinador Abel Ferreira falou sobre a evolução do trabalho da equipe alviverde no torneio, além de reforçar o esforço e dedicação do elenco.
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- Eu olho para cada um de nós e acredito que todos somos melhores em comparação ao que éramos há um ano. Acredito que quem trabalha e quem procura reconhecimento vai evoluir. Quem congela no tempo, não cresce. Sei que a minha função é desafiá-los para que não parem no tempo. Não sei dizer se estamos no máximo, essa não é minha projeção. É difícil fazer uma análise realista. A minha função é avaliar o crescimento do clube, dos jogadores, os títulos. Faço o meu balanço. Estamos no meio do ano e ainda muita coisa pode acontecer. Temos muitos jogos, desfalques, mas estes jogadores vão em busca do melhor - disse o técnico.
Com a melhor campanha e ataque da história da fase de chaveamento da Libertadores, o Palmeiras segue sendo o time a ser batido. Além disso, já são 13 jogos de invencibilidade nas três competições diferentes que disputa.
Sobre o sorteio das oitavas de final do torneio continental, que acontece na próxima sexta-feira (27), o português fez questão de dizer que se sente ‘indiferente’ quanto ao adversário sorteado. Para Abel, o Verdão possui uma identidade que não será perdida, independente dos próximos duelos.
- Sempre ouvimos que o Palmeiras só ganha porque pega chaves fáceis. Para mim que sou europeu, é indiferente se jogamos em casa ou fora. Me dá igual. Nossa forma de ser e de estar não pode mudar. A minha forma de encarar os jogos não muda. Os meus jogadores precisam ter certeza daquilo que fazem, serem competitivos como foram até agora, mostrar todas as qualidades que têm. Nossa qualidade é jogar de forma consistente, mesmo quando não somos tão efetivos. Esse é o Palmeiras e essa é a nossa identidade. Tenho certeza absoluta que hoje, se por qualquer motivo, jogássemos sem camisa, todos saberiam que são os jogadores do Palmeiras. Ainda que o escudo fosse tapado, todos saberiam que é o Palmeiras jogando - concluiu.
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