Abel Ferreira elogia Palmeiras, técnicos brasileiros e deixa ressalva sobre dirigentes
Comandante do Verdão diz que os bastidores do futebol brasileiro precisam melhorar<br>
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Após vencer o RB Bragantino por 2 a 1, na noite deste sábado (26), no Allianz Parque, o Palmeiras está na final do Paulistão. Em entrevista coletiva, o técnico Abel Ferreira revelou que os bastidores do futebol brasileiro precisam ser melhores.
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- Hoje a cada mês os celulares pedem reciclagem, pedem upgrade, e o treinador tem que fazer igual. Quando digo treinador, somos nós, eu, o presidente, o diretor, jornalistas, quem quiser crescer não pode ficar fechado. Se quisermos andar para a frente e evoluirmos como sociedade, que é o que acontece quando olhamos para o Brasil há 15 anos e hoje, seguramente que daqui 15 anos vai ser muito melhor. O Brasil tem bons treinadores, mas não sei se tem bons dirigentes - contestou.
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O comandante do Verdão não conteve elogios aos jogadores e treinadores do futebol nacional. Além disso, fez questão de reforçar que não inventou o futebol e que apenas busca fazer o melhor trabalho para ter a melhor equipe.
- Chegamos a um comprometimento em que o treinador só aperta parafuso, são eles os verdadeiros obreiros. Eu empurro eles, eles me empurram, e isso é o segredo. Hoje há muito mais informação. O grosso? Ninguém inventou nada, eu não inventei nada, eu tento melhorar o que eu tenho e procuro ser um treinador que possui boas relações. Eu não inventei o futebol. Tudo o que eu estou fazendo já se fazia em 1980, e 79, e 60. Ninguém inventou o futebol. Ele continua sendo jogado em um retângulo, 11 contra 11, a bola continua sendo redonda e os esquemas táticos os mesmos - disse o português.
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Abel Ferreira finalizou contestando, mais uma vez, o calendário de jogos e revelou que os campeonatos no Brasil requerem uma carga de exigência muito grande.
- Vamos lutar. Temos que estar preparados para duas coisas: críticas e elogios. Sei que alguns estão torcendo para que o Palmeiras perca, e vai perder, não sei se vai ser na final. Mas volto a dizer: a prioridade esse ano era o Mundial e a Recopa. Depois de passar esse período, e termos jogos atrás de jogos, não sei como a equipe vai chegar no meio do ano. Eu nem queria estar no lugar da CBF porque não sei como eles vão organizar o calendário. Teremos seis horas de viagem, pra jogar contra o Corinthians, voltar, jogar contra o Flamengo, não sei como a CBF vai fazer - concluiu.
O Palmeiras espera o adversário para a grande decisão do Paulistão que sairá da partida entre São Paulo e Corinthians, neste domingo (27), às 16h, no Morumbi.
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