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ANÁLISE: ‘Contra tudo e contra todos’, Palmeiras tem vitória para honrar a liderança

Verdão foi a Belo Horizonte esfacelado e ainda enfrentou péssima arbitragem, mas saiu de lá com três pontos e uma vantagem maior na ponta da tabela do Brasileirão

Atlético-MG x Palmeiras
imagem cameraPalmeiras superou adversidades para bater o Atlético-MG no Mineirão (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/09/2022
02:17
Atualizado em 29/09/2022
06:00

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O Palmeiras venceu o Atlético-MG por 1 a 0, no Mineirão, na última quarta-feira, e saiu de campo com a sensação de que o triunfo foi daqueles "contra tudo e contra todos", ou seja, apesar dos obstáculos impostos, o time saiu de Belo Horizonte com três pontos e uma vantagem maior na liderança do Brasileirão. O saldo é de um resultado épico, que honra a grandeza do clube e a ponta da tabela.

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A delegação palmeirense viajou para Minas Gerais esfacelada com a quantidade de desfalques para a partida contra o Galo. Weverton, Gustavo Gómez, Danilo, Zé Rafael, Gabriel Menino, Fabinho, além de Raphael Veiga, estavam fora de combate, seja por convocação, por lesão ou suspensão. E não foram baixas simples, foram bastante importantes, deixando a equipe sem um volante de origem.

Foi preciso improvisar Luan como volante ao lado de Atuesta, e Mayke, como ponta pela direita, para encorpar a marcação e montar um esquema para competir diante de um adversário que buscaria fazer valer sua qualidade e seu mando de campo. E olha que nos primeiros 35 minutos ele quase conseguiu, com direito a bolas na trave, bolas raspando a trave e grande defesa de Marcelo Lomba.

Mas esfacelado ou não, ali estava o líder do Brasileirão, o time mais bem treinado do Brasil, que não desiste nunca, apesar das pedras no caminho. Sim, o Palmeiras se "levantou" no fim do primeiro tempo e poderia ter saído para o intervalo à frente do placar. Dudu, com uma bola que passou perto e outra que bateu na trave, quase marcou. Tudo isso com o Galo recebendo "licença" para bater à vontade.

Na volta do intervalo, Cuca tirou um lateral e colocou um atacante, desarrumando o time e abrindo espaços na defesa. E aí, amigos, é um prato cheio para uma equipe organizada como o Verdão. Numa jogada ensaiada, Murilo desviou para a rede e abriu o placar. Dali em diante, podemos dizer que o Atlético-MG assustou muito pouco.

Quem passou a ser um adversário feroz do Palmeiras foi a arbitragem, que negligenciou inúmeros cartões amarelos (e vermelhos) para o Galo, ignorou um pênalti claríssimo de Mariano em Atuesta, e anulou um gol legítimo de Breno Lopes ao marcar falta inexistente de Rafael Navarro em Mariano, já no fim da partida.

É impossível não se indignar com esses absurdos envolvendo a arbitragem (incluindo o omisso VAR) em um jogo decisivo como esse. Ela foi de fato mais um obstáculo a ser superado pelo Palmeiras, que já estava sofrendo com os desfalques e com o próprio adversário que, sem dúvidas é fortíssimo, especialmente quando joga em casa.

No entanto, esses obstáculos não foram páreo para o Verdão, invicto fora de casa, há 19 rodadas consecutivas na liderança do Brasileirão e com nove pontos de vantagem para o segundo colocado. Foi uma vitória de líder, que honrou o primeiro lugar e a grandeza do clube. O "contra tudo e contra todos" poucas vezes encaixou tão bem.

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