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ANÁLISE: derrota para o Botafogo escancara necessidade do Palmeiras em encontrar uma ‘sombra’ para Veiga

Meia palmeirense foi mal em jogo importante pelo Brasileirão, mas a ausência de um escape para o atleta é pior

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Veiga perdeu um pênalti e jogou mal na derrota palmeirense para o Botafogo, no Allianz Parque (Foto: Peter Leone/O Fotografico/Gazeta Press)

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Nelson Rodrigues certa vez disse que toda unanimidade é burra, mas ouso a dizer que a opinião de que Raphael Veiga não foi bem na derrota do Palmeiras para o Botafogo, neste domingo (25), pelo Campeonato Brasileiro, é um consenso inteligente. 

O meia que já não esteve em campo no outro revés palmeirense, contra o Bahia, na última quarta-feira (21), contra o Glorioso parecia que ainda estava fora. Ou melhor, seria até melhor que não estivesse em campo, pela forma em que atuou. O jogador errou quase tudo que tentou. De sucesso, somente um lançamento preciso para Rony chutar cruzado para fora, ainda no primeiro tempo. Em que pese o atacante palmeirense estivesse em posição irregular. 

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E para fechar com chave de chorume a atuação neste fim de semana, Veiga ainda fez o que não costuma: perder pênalti, naquela que foi a grande chance do Verdão empatar o confronto direto pela liderança do Brasileirão. Resultado? A derrota para o Botafogo aumentou para oito a desvantagem alviverde em relação a ponta da tabela. Diferença que poderia ter sido diminuída em dois pontos, em caso de vitória do Palmeiras. Ou, pelo menos, mantida em cinco em uma situação de empate.

E a conta disso tudo vai para as costas de Raphael Veiga? Claro que não. Seria até injusto atribuir o revés àquele que tem sido o grande jogador palmeirense há, pelo menos, duas temporadas. Porém, a má atuação e a falta de repertório do Verdão na ausência do meia, ou, pior, nos dias em que ele não está inspirado, acende o sinal de alerta para a necessidade da equipe ter alguém para segurar o rojão quando o mágico não conseguir fazer as suas magias - seja porque está bem marcado (como foi em alguns jogos, como, por exemplo, contra o Santos), está mal (como foi contra o Botafogo) ou simplesmente não está em campo. 

No fim da temporada passada, Veiga sofreu com lesões. Mas o Palmeiras tinha Gustavo Scarpa como escape. E em uma fase até melhor que o próprio Raphael. No entanto, já era sabido que Scarpa deixaria o clube ao fim da temporada passada. A diretoria trouxe Bruno Tabata no decorrer de 2022, mas o jogador nunca se firmou, seja pelo lado esquerdo ou centralizado. 

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Veiga teve muita dificuldade para encontrar o seu jogo contra o Botafogo  (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

A falta de sucesso na aposta por Tabata já era visível na temporada passada e foi confirmada no primeiro semestre deste ano. Assim, era importante que o Verdão tivesse um jogador de meio-campo capaz de dividir as responsabilidades com Veiga em 2023. Não tem até agora. Raphael, mesmo visivelmente mal contra o Botafogo, só foi substituído no fim da partida. No lugar dele, entrou o garoto John John, que não teve tempo e não tem qualidade técnica a ponto de assumir a bronca de apresentar uma evolução maior do que o titular da posição. 

+ Veiga vai mal e perde pênalti na derrota do Palmeiras para o Botafogo pelo Brasileirão

A derrota do Palmeiras para o Botafogo tem muito mais a ver com falta de efetividade do que de criação do clube alviverde, é bem verdade. Mas quando olhamos as inúmeras chances empilhadas pelo Palestra, é notável que a grande maioria dos lances não foram criados com refino técnico. Quando a única bola de Veiga encaixou na partida, Rony pegou a zaga botafoguense pelas costas. Ou até mesmo quando Richard Ríos cruzou na medida para Gustavo Gómez marcar, mas o zagueiro paraguaio também estava levemente em posição de impedimento e o gol foi anulado, houve qualidade na hora do lançamento para a área. 

Assim, tudo o que foi construído pelo Verdão neste fim de semana, poderia ter sido mais eficaz se a bola chegasse com mais refino. E se o jogador que costuma fazer isso não estava bem, como foi com Raphael Veiga, e que é natural, é importante um plantel, como é o do Palmeiras, ter alternativas imediatas para que o time não fique à mercê da própria sorte. Pois, por duas partidas seguidas ela não sorriu para o Palestra.

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