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ANÁLISE: Em má fase, Palmeiras não pode mais ‘se dar ao luxo’ de perder tantos gols

Verdão desses últimos anos sempre foi um time que criou muitas oportunidades e perdeu outras tantas, mas o momento é outro

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Zé Rafael em ação pelo Palmeiras diante do Internacional, em Porto Alegre (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

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O Palmeiras, não é novidade para ninguém, vive uma de suas piores (se não for a pior delas) fases sob o comando de Abel Ferreira. O empate em 0 a 0 com o Internacional, no domingo (16), é mais um exemplo do que é o time nesse momento. Há um padrão, há jogadores de qualidade, mas as coisas já não funcionam como vinham funcionando nos últimos tempos. O principal problema, porém, parece ser o excesso de gols perdidos, que já era um defeito quando a fase era boa, mas agora ela não permite que o time se dê ao luxo de ter tantas chances desperdiçadas.

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Diante do Inter, foram pelo menos três oportunidade claras perdidas. Sendo a principal delas ainda no primeiro tempo, quando Raphael Veiga teve o gol praticamente aberto para balançar a rede e chutou muito por cima do travessão. Seria o gol da vitória, pois a equipe colorada não fez grande partida e não ameaçaria a defesa palmeirense. Em um jogo difícil, em um campo que costuma ser hostil aos visitantes, não se pode deixar passar esses momentos de "matar" a partida. Se isso já é algo a se fazer nos dias bons, imagine então nos dias ruins.

Não é á toa que Gustavo Gómez, na entrevista pós-jogo, e Abel Ferreira, na entrevista coletiva, disseram que faltou eficácia ao time. É claro que a equipe não fez grande partida e esteve longe de sua atuação ideal, mas também ficou nítido que o ataque criou para sair de Porto Alegre (RS) com uma vitória na bagagem. E como o próprio Abel afirmou, não há muito o que explicar, faltou o gol e o gol poderia muito bem ter saído. Se não fosse dos pés de Veiga, poderia ter sido dos pés de Gabriel Menino ou da cabeça de Murilo. Mas ele não saiu.

O desperdício de gols não é uma novidade desse time de Abel Ferreira. Não por culpa dele, é claro, mas durante essa "Era Abel" a equipe se caracterizou por criar um volume de oportunidades muito grandes, mas ao mesmo tempo desperdiçá-las na mesma proporção. São muitos e muitos jogos que o torcedor alviverde vai lembrar que as chances não foram convertidas e o time empatou ou perdeu, ou até mesmo deixou de golear. Acontece que na boa fase, no jogo seguinte isso já era corrigido e compensado, sem margem para críticas.

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Aqui, neste espaço de análise concedido pelo Lance!, muitas vezes isso foi comentado. Como no 3 a 1 diante do Emelec-EQU, na Libertadores de 2022. Em um jogo tranquilo, fora de casa, abriu 2 a 0 sem maiores problemas, mas passou a perder gols atrás de gols, até que o Verdão deixou o adversário encostar no placar. O que poderia ser uma goleada, se transformou em uma partida de apreensão, de desgaste, que só teve alívio no fim, com um gol 'espírita' de Breno Lopes. A fase era boa e a bola entrava em algum momento, algo que não acontece em 2023.

Outra vez em que isso foi comentado nesta espaço foi na partida de volta contra o Tombense, pela terceira fase da Copa do Brasil de 2023, quando a 'brincadeira' de perder gols acabou sendo castigada. Depois de empilhar chances desperdiçadas, o time mineiro empatou no fim da partida e deixou o placar em 1 a 1. Já era um sinal de alerta para a temporada, mesmo sendo uma equipe reserva escalada por Abel. O 'DNA' desse Palmeiras tem nele uma certa displicência, um desperdício crônico. Isso, como já falado acima, era ofuscado nos jogos seguintes.

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Nesta fase pós-Data Fifa, em que o Alviverde venceu apenas um dos últimos oito duelos, podemos citar vários deles em que chances clara foram criadas e o gol não foi marcado. Para não citar todos, a exceção seria o confronto de ida e volta contra o São Paulo, na Copa do Brasil, no qual nos dois jogos as chances foram muito escassas. Mas diante do Bahia, do Botafogo (com direito a pênalti perdido), do Athletico-PR, do Flamengo e do Inter, as chances estavam ali para serem aproveitadas. O futebol não perdoa esses desaforos, principalmente nas fases ruins.

Para completar, é preciso lembrar que os principais jogadores como Dudu, Rony, Veiga e outros não passam por boa fase. Muito do que tentam não tem dado certo e a sorte também parece estar caminhando longe dos lados palmeirenses. Por isso é que nesses momentos é preciso concentração, foco e capricho máximos para converter as chances em gols. Quantos desses jogos citados poderiam ter sido resolvidos com a eficácia em dia? É preciso ter respeito pela má fase, o luxo que se tinha para perder gols não existe mais.

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