ANÁLISE: Giovani desponta como fator de desequilíbrio do Palmeiras, em 2023
Atacante tem evoluído a cada jogo que recebe uma oportunidade. Enquanto não conquista uma vaga de titular, ele ganha função importante no elenco do Verdão
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O torcedor do Palmeiras tem se empolgado com as recentes atuações de Giovani. No último domingo, diante do Água Santa, ele mais uma vez deu motivos para essa empolgação. Canetas, dribles, lances de efeito... Definitivamente um jogador diferenciado no futebol atual, mas que ainda não tem lugar entre os titulares de Abel Ferreira. Enquanto isso, o jovem vai cavando uma função importante no elenco: a do desequilíbrio. O jogo está difícil? Precisa de solução? Chama o Giovani!
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Depois de dar algumas amostras no time principal em 2021 e brilhar na Copinha de 2022, parecia que o atacante deslancharia no ano passado, mas depois de alguns jogos no Paulista e no início do Brasileirão, uma lesão grave e seus consequentes problemas praticamente o deixaram fora de toda a temporada. Assim, o palmeirense ficou apenas na expectativa do que Giovani teria feito.
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Chegou 2023 e a esperança se renovou. Em definitivo no elenco principal e com trabalho físico especial para o novo ano, a tendência era de que o jovem promissor logo desse seu recado. A verdade é que demorou um pouco, ficou fora de alguns jogos e não entrou em outros, mas quando recebeu uma oportunidade com mais tempo em campo não soltou mais. Foram duas assistências que definiram a vitória por 2 a 0 sobre o Mirassol, fora de casa, pelo Campeonato Paulista.
A partir dali, aqueles torcedores que já eram empolgados com Giovani, ficaram ainda mais e engrossaram o coro por sua titularidade. No jogo seguinte, gol no clássico contra o Santos logo após entrar em campo. Contra a Inter de Limeira, saiu do banco de reservas fazendo uma fumaça tremenda e sofreu pênalti. Ou seja, sua escalada apontava para uma chance ainda maior no time.
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Foi aí que quando chegou a partida contra o Água Santa, fora de casa, Abel Ferreira aproveitou que iria poupar uma parte da equipe titular e resolveu dar uma chance a Giovani no 11 inicial palmeirense. Mesmo diante de um adversário que jogou duro, em um campo pesado e sob um calor enorme, o garoto se destacou criando jogadas, dando chapéu, caneta e assistências para finalização. Foi dele o lance que acabou "desamarrando" o jogo logo no início da segunda etapa.
Giovani buscou o drible pela ponta direita e sofreu uma falta dura perto da área. Na cobrança, Raphael Veiga colocou a bola na cabeça de Rony que, no primeiro pau, desviou para abrir o placar e anotar o gol da vitória alviverde em uma partida bastante complicada. Em resumo, o garoto usou de sua habilidade para desequilibrar e achar soluções para solucionar os problemas enfrentados.
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Na visão de Abel Ferreira, Giovani ainda não teria vaga no time titular. Isso tanto por quem está à frente nessa "corrida", quanto pelas funções que o treinador acredita que cada peça poderá exercer em campo. No entanto, enquanto esse dia não chega, o jovem de 19 anos vai se firmando no fator de desequilíbrio do elenco. Aquele nome que o treinador logo pensa quando a equipe está em dificuldade. Se tem alguém que é capaz disso, de mudar um jogo, é justamente Giovani.
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