Ansiedade, mortal adiado e bronca com assistente: Rony descreve estreia

Principal reforço do Palmeiras para a temporada, atacante saiu do banco contra o Santos participando de lance de pênalti que não foi dado e com a frustração de gol anulado

imagem cameraRony estreou entrando no intervalo do clássico e teve gol anulado por impedimento (Agência Palmeiras/Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/02/2020
19:40
Atualizado em 01/03/2020
08:00
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A principal contratação do Palmeiras para a temporada, com 50% dos seus direitos econômicos adquiridos por 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 28 milhões), estreou entrando no intervalo de um 0 a 0 diante do Santos. E Rony deixou o Pacaembu relatando como superou a ansiedade, na bronca por um pênalti não dado e dizendo que já estava armando o salto mortal, sua comemoração característica, quando viu seu gol ser anulado.

- Eu já estava querendo virar um mortal. Seria a primeira comemoração. Faria o meu primeiro gol no ano. Mas quarta-feira tem mais. Quem sabe, faço gol, com a comemoração que sempre faço. Espero que a bola sobre e eu finalize no gol. O mais importante é ajudar o Palmeiras em campo, mostrando o meu melhor - contou o novo camisa 11 do Verdão.

O lance ocorreu depois de um chute de Willian. No rebote, Rony viu a bola subindo e apressou-se em cabecear, mas em posição irregular. Por isso, a chance de balançar as redes pela primeira vez no novo clube fica para quarta-feira, contra o Tigre, na Argentina, pela Libertadores.

- Se fosse um tijolo ali, eu cabeceava. Na hora, só vi a bola no alto, e o Pará vindo. Era o oportunidade de fazer o meu primeiro gol, não pensei duas vezes em meter a cabeça na bola. Infelizmente, estava impedido - comentou, mais irritado por uma jogada antes, quando foi lançado, tentou um chapéu na área e viu zagueiro do Santos colocar a mão na bola, mas a jogada estava invalidade porque, erroneamente, o assistente marcou impedimento seu.

- Foi muito pênalti, e eu não estava impedido. O juiz marcou, mas, quando olhou para o lado, o bandeirinha estava com a bandeira levantada. Eu não estava impedido, estava correndo atrás do Pará. Vão analisar e puxar a orelha dele (risos). Foi uma infelicidade do bandeirinha - indicou Rony, relatando que seu estilo foi aparecendo à medida que a ansiedade sumiu.

- Era muita emoção no jogo, a ansiedade da estreia pelo Palmeiras. No começo, fui dominar uma bola e ela escapou, passou por baixo do pé. Ansiedade acaba atrapalhando um pouquinho. Depois, fui pegando o ritmo do jogo, entrando mesmo no jogo, pouco a pouco, e, graças a Deus, pude contribuir com algo em campo. Deu para perceber que dei o meu melhor - indicou.

Foi a segunda partida no ano de Rony. O jogador treinou ao longo da pré-temporada, mas, diante de seguidos desentendimentos com o Athletico-PR, participou apenas da derrota por 3 a 0 do time paranaense para o Flamengo, na Supercopa do Brasil. Pela falta de ritmo, gostou ainda mais de sua estreia.

- Se eu fosse comentarista, me daria nota 1000. Segundo jogo na temporada, e o Palmeiras vem em sequência de jogos. Entrei confiante. Sabia que seria um jogo importante e precisava ajudar os companheiros. O importante é estrear bem. Fico feliz por vestir essa camisa e jogar ao lado de grandes jogadores como Willian, Felipe Melo e Dudu, para buscar espaço e ajudar o Palmeiras.

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