Após vaga, auxiliar de Abel dedica classificação a jogadores do Palmeiras com Covid-19

Vitor Castanheira dirigiu o Palmeiras na noite desta quarta-feira porque o treinador português cumpriu suspensão por expulsão no jogo de ida das quartas

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Em uma partida em que o Palmeiras tinha 19 desfalques, até o técnico ficou de fora. Suspenso na primeira partida contra o Ceará pela Copa do Brasil, o técnico Abel Ferreira foi substituído pelo seu auxiliar, Vitor Castanheira, no empate por 2 a 2 contra o Vozão que garantiu a classificação do Palmeiras à semifinal do torneio.

E, logo após a partida, Castanheira aproveitou para dedicar o resultado aos jogadores que não puderam acompanhar o elenco em razão do surto de Covid-19 no clube.

- Eu gostaria de dedicar o resultado aos que ficaram em casa porque com certeza estão desejosos de ajudar a equipe o mais rápido possível - afirmou Castanheira, que também elogiou a organização do Palmeiras para trazer Weverton e Gustavo Gómez de suas seleções:

- Foi muito importante (a presença deles) e acima de tudo enaltecer a logística do clube e em especial o nosso patrocinador para que pudéssemos ter eles para esse jogo - finalizou. 

Assim como Abel Ferreira, o auxiliar evitou usar o desfalque para justificar o desempenho da equipe. Segundo ele, a comissão técnica tem trabalhado para encontrar respostas entre os jogadores que estão à disposição. A estratégia deu resultado na partida desta quarta-feira (18), em que o Palmeiras abriu 2 a 0 no primeiro tempo e praticamente definiu a classificação após vencer o primeiro jogo por 3 a 0.

- A equipe emocionalmente está bem, o grupo está extremamente confiante, unido e tem mostrado. Todos os jogos tem dado o máximo. Só podemos agradecer o esforço que eles têm feito - disse Castanheira.

O assistente de Abel também comentou algumas das variações adotadas na partida. Segundo ele, fatores como a temperatura e o próprio momento de jogo contribuíram para um time que tentou manter mais a posse de bola em alguns momentos ao invés de partir com velocidade em busca de mais gols.

- Gostamos dessa variabilidade no jogo. Durante os 90 minutos, é impossível manter sempre a mesma agressividade no jogo. É preciso em determinados momentos nós conseguirmos pausar, circular, porque o espaço depois vai aparecer - concluiu.

Castanheira foi o técnico da noite (Foto: César Greco/Ag. Palmeiras)
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