Após crise, Verdão e Crefisa mantêm relação fria e com Nobre à distância
Desde que a presidente das patrocinadoras detonou o clube ao L!, o vice Maurício Galiotte é o responsável pelas tratativas com os parceiros. Partes não falaram de reforços para 2016
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Pouco mais de um mês após estourar a crise entre o Palmeiras e suas principais patrocinadoras, Crefisa e FAM, as partes mantêm o casamento em paz e não pensam em romper, mas sem o mesmo amor do início da relação.
O presidente Paulo Nobre não participa dos diálogos entre clube e parceiras desde que Leila Pereira, dona das empresas, deu entrevista ao LANCE! criticando a “falta de lealdade” do Verdão ao cogitar o lançamento de uma camisa casual com o logo da Parmalat. Quem representa o Palmeiras nas conversas é Maurício Galiotte, vice-presidente do clube e provável candidato da situação nas eleições do fim de 2016.
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A camisa da discórdia, ideia que o clube diz ter partido da Adidas, foi só a gota d'água para estremecer a relação. A Crefisa bancou a reforma da sala de imprensa da Academia de Futebol, mas nem Leila Pereira e nem seu marido, José Roberto Lamacchia, foram convidados para a cerimônia de inauguração.
Esse fato motivou a empresa a suspender as obras de modernização da Academia, que custarão cerca de R$ 8 milhões e deveriam ficar prontas no início do ano que vem. A empresa já avisou que não vai mais ajudar o clube “na base da confiança” e quer registrar este auxílio em contrato para retomar o trabalho.
Além dos contratos de patrocínio com FAM e Crefisa, há outro documento, relacionado à contratação de Barrios, no valor de R$ 40 milhões. O dinheiro vem em forma de patrocínio para o programa de sócio-torcedor Avanti. Os parceiros também bancaram as compras de Vitor Hugo e Thiago Santos e queriam ajudar mais para 2016, mas ainda não foram procurados para tratar sobre reforços.
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Sem ‘sonho’, parceira ainda aguarda pedidos
Conca, Pato, Lucas Lima? Nomes de grande destaque foram colocados como “sonho” da patrocinadora nesta janela de transferências e possíveis reforços do Palmeiras. Só que até agora não houve nenhuma conversa entre os parceiros para a contratações de jogadores em 2016.
Assim como aconteceu com Barrios, Crefisa e FAM só vão fazer investimentos caso o clube peça algo, e até agora o Verdão não o fez. Não acontecerá de a empresa “presentear” o Palmeiras com uma estrela, como muitos palmeirenses torcem para a disputa da Copa Libertadores.
O atacante paraguaio é o principal exemplo disto. O camisa 8 não era desejado pelos patrocinadores, mas o departamento de futebol lhes apresentou os números do gringo e pediu sua contratação. Todos os R$ 40 milhões de gastos com o atleta (salários, luvas, transferência) saem da Crefisa e da FAM.
O clube é o dono dos direitos do jogador, e caso ele seja vendido no futuro, os parceiros recebem apenas o que gastaram de volta – o lucro fica com o Verdão. Com Vitor Hugo (adquirido por cerca de R$ 6 milhões) e Thiago Santos (R$ 1 milhão) é a mesma situação.
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