Após três temporadas, Palmeiras renova contestada lateral esquerda
Com as saídas de Zé Roberto, aposentado, e Egídio, para o Cruzeiro, Verdão reformula o setor que teve números desfavoráveis no Brasileirão-2017 e acumulou críticas no período
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O ano de 2017 não foi fácil para o Palmeiras, mas uma posição talvez tenha sofrido mais críticas do que as outras: a lateral esquerda. Para 2018, porém, a mudança será radical. Após três anos o Verdão trocará seus dois principais nomes para a vaga, buscando uma renovação que os números indicaram ser necessária.
Zé Roberto e Egídio chegaram ao Palmeiras em 2015 e apesar de terem convivido com concorrentes como João Paulo, Victor Luís, Fabrício e mais recentemente Michel Bastos, foram os laterais pela esquerda que mais atuaram na posição nesse período. Enquanto Zé se aposentou, Egídio não teve seu contrato renovado e vai jogar pelo Cruzeiro no ano que vem.
Para suprir essas lacunas o Palmeiras foi ao mercado e trouxe Diogo Barbosa, da Raposa, destaque da equipe na temporada, principalmente na conquista da Copa do Brasil pelo time mineiro. Além dele, vai poder contar com o retorno de Victor Luís, que estava emprestado ao Botafogo desde o início de 2016, onde teve boas atuações que o credenciaram a voltar ao Alviverde.
A dupla que deve brigar por uma posição na lateral esquerda terá uma missão imediata: corrigir os problemas de marcação que tanto foram contestados pelo torcedor ao longo dos últimos três anos, com mais intesidade neste conturbado 2017. Segundo os dados do Footstats, no Brasileirão, 63,3% dos cruzamentos sofridos pelo Verdão partiram do lado esquerdo da defesa.
É possível dizer que a fragilidade da lateral esquerda palmeirense fez com que os adversários explorassem o setor duas vezes mais do que pelo lado direito, que também se mostrou frágil, porém mais seguro na comparação. Em média sofreu 13,1 cruzamentos pela esquerda e 7,6 pela direita.
Vale ressaltar que no campeonato todas as equipes sofreram mais cruzamentos pela lateral esquerda do que pela lateral direita, no entanto nenhuma delas teve uma diferença entre os lados tão grande quanto a do Palmeiras. Avaí (61% pela esquerda) e Corinthians (61,1% pela esquerda) são os outros times com maior discrepância entre os setores.
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