Apresentado, Cuca brinca com superstições e garante: ‘Vai dar certo’
Novo técnico do Palmeiras recebeu a camisa 8 das mãos de Alexandre Mattos, em alusão aos tempos de meio-campista, e disse ser torcedor do clube desde pequeno
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Quinto técnico apresentado durante a gestão de Paulo Nobre, que começou no início de 2013, Cuca foi o único que não recebeu a camisa do clube das mãos do presidente. Foi o diretor de futebol Alexandre Mattos quem apresentou o substituto de Marcelo Oliveira na tarde desta segunda-feira.
Cuca tem relação estreita com o Verdão há tempos. Mais precisamente, desde a infância. Ele diz que torcia pelo clube, além de ter feito 24 jogos e sete gols em uma curta passagem como meio-campista em 1992. Foi em referência àquela época que a camisa verde entregue a Cuca antes de sua primeira entrevista coletiva no clube tinha o número 8. Naquele ano, ele foi vice-campeão paulista diante do São Paulo de Telê Santana.
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- Eu, de infância, era palmeirense. Sempre falei isso, até quando treinei outras equipes. Mas não é por isso que vou ter vida fácil. Se perder jogo, é porrada igual. Em 1992, eu vim em uma condição muito mais amena, como jogador. Vim em fim de carreira, com 31 anos, mas fiz bons jogos pelo Palmeiras, chegamos à final naquele ano. Só não foi melhor porque o São Paulo era melhor que a gente. Na minha família não tinha muito palmeirense. O que tinha era só eu, o resto nenhum.- disse o técnico, que diz ter certeza de sucesso.
- Nós temos contrato até dezembro, quando finda o mandato do presidente. Temos as competições que o Palmeiras tem e temos de buscar o máximo em cada uma, time grande não pode pensar em outra coisa que não seja ser campeão. Demorou um pouco para eu aceitar, era uma coisinha aqui e ali, um membro da comissão aqui e ali, mas estou confiante. Com certeza vai dar certo - acrescentou.
Cuca também foi questionado sobre sua fama de supersticioso. Ele bem que tentou negar suas manias, mas acabou admitindo que realmente tem preocupações que vão além da montagem do time na preparação para as partidas.
- Eu me divirto com isso. Pode falar, não tem problema. Que eu não posso dar ré em ônibus, que uso a mesma camisa, coração de boi no vestiário. Não tem nada, não, fica tranquilo (pausa). Alguma coisinha tem, mas não é tudo isso. Quem que não tem? Deixa ganhar um jogo para você ver se vou trocar a camisa (risos).
Com superstição ou não, Cuca vai estrear na quinta-feira, contra o Nacional (URU), pela Copa Libertadores. Segundo ele, a prioridade de momento não é encontrar o "time ideal", mas sim a melhor escalação especificamente para este compromisso, que pode ser crucial na lutar por vaga nas oitavas.
- O Marcelo, com certeza não fazia esse tipo de treino (de chutão), ocorria devido ao jogo. O Cruzeiro dele não dava balão, jogava o fino da bola, era duro jogar contra. Às vezes as coisas não encaixam como a gente quer. Eu preciso de tempo para montar uma jogada de saída de bola, achar uma escalação ideal. Mas isso vai vir depois, primeiro vamos pensar na quinta-feira.
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