Banco só uma vez e lesão muscular: Guerra completa 140 dias sem jogar
Venezuelano não entra em campo desde a última rodada do Brasileiro do ano passado, quando deu assistência para o gol da vitória, e tem reduzido espaço no Palmeiras<br>
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No último dos seus três anos de contrato com o Palmeiras, Alejandro Guerra vive seu momento de espaço mais reduzido no clube. Neste domingo, o venezuelano completa exatos 140 dias sem jogar - não atua desde o triunfo por 3 a 2 sobre o Vitória, em 2 de dezembro, na última rodada do Campeonato Brasileiro. E foi raríssimo até receber a chance de ficar no banco de reservas.
Como tem sido comum nesta passagem pelo clube, o camisa 18 começou 2019 atrás dos colegas por questões físicas. Guerra teve nos outros dois anos alguns de seus melhores números em relação a frequência à disposição da comissão técnica. Mesmo assim, acabou atrapalhado por lesões no meio do caminho. Por isso, iniciou a pré-temporada com trabalho para fortalecer o corpo e diminuir o número de contusões. E não foi inscrito no Campeonato Paulista.
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Sobrou para o jogador de 33 anos a Libertadores, na qual está entre os 30 escolhidos pelo técnico Luiz Felipe Scolari. E foi na competição continental que teve sua única aparição entre os relacionados: ficou no banco de reservas, sem ser aproveitado na vitória por 3 a 0 sobre o Junior Barranquila, na estreia do Verdão, em 6 de março. Naquela viagem à Colômbia, Felipão levou todos os inscritos que não tinham problemas físicos.
Depois disso, contudo, não relacionou Guerra nem mesmo para ficar no banco em partidas no Allianz Parque. Nos últimos dias, o venezuelano teve uma lesão muscular. Porém, apareceu em imagens divulgadas do treino desse sábado, fechado à imprensa. O que aumenta a sua chance de jogar no Brasileiro, quando Scolari deve intensificar a alternância nas escalações.
O camisa 18 já terminou o ano passado com espaço reduzido e, com as contratações de quatro peças para posições que ele pode ocupar (o meia Zé Rafael, o meia-atacante Ricardo Goulart e os atacantes Carlos Eduardo e Felipe Pires, que jogam pelos lados), além da volta de Raphael Veiga do Athletico, as chances diminuíram. Ainda assim, a diretoria não avançou em nenhuma negociação com interessados em Guerra no começo da temporada.
Assim, ao menos, a última imagem que o venezuelano deixou foi positiva. Entrou durante o segundo tempo do jogo contra o Vitória, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Palmeiras receberia a taça no Allianz Parque, e foi o responsável pelo passe para Bruno Henrique desempatar a partida já nos minutos finais, sentenciando o 3 a 2.
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