Bares nos arredores do Allianz estão na mira do Ministério Público
Promotor Paulo Castilho defende o fechamento dos estabelecimentos em dias de jogos do Palmeiras para evitar desordem e consumo em excesso de álcool na porta da arena

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Os bares nos arredores do Allianz Parque entraram na mira do Ministério Público. Para o promotor Paulo Castilho, o consumo excessivo de álcool, garrafas de vidro expostas e a enorme concentração de torcedores nas entradas da arena atrapalham o controle e segurança e devem ser coibidos. Para isso, sugere o fechamento dos estabelecimentos durante os dias de partidas do Palmeiras na temporada.
- A grande maioria dos torcedores organizados não sabem se comportar civilizadamente, e nos obrigam a pensar em soluções para coibir sua violência. Temos que pensar em soluções para, por exemplo, fechar as sedes de torcidas no entorno do Allianz Parque. E também dar um jeito de não ter bares abertos por ali em dias de jogos. Os torcedores bebem, em garrafas de vidro, se concentram aos milhares ali, dificultando o controle e até a entrada na arena - disse. A declaração foi publicada inicialmente pelo UOL.
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A reportagem do LANCE! esteve presente na audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, realizada na última quarta-feira, para discutir a medida de torcida única nos clássicos paulistas. Castilho falou com jornalistas, parlamentares, cartolas e torcedores e, além de defender a torcida única como forma de coibir a violência nos estádios, lançou a ideia de fechar os bares nos arredores do Allianz Parque.
O promotor, no entanto, reconheceu a dificuldade que terá se quiser de fato implementar tal medida. Segundo ele, 'os clubes são reféns das torcida organizadas'. Embora o presidente Paulo Nobre tenha rompido com as uniformizadas do Palmeiras.
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