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Palmeiras silencia após derrota, e Cuca se coloca como o único vilão

Após o Dérbi, jogadores não passaram pela zona mista do Allianz Parque. O técnico colocou toda a responsabilidade em si pelo terceiro resultado negativo em sequência

Imagens de Palmeiras 0 x 2 Corinthians
imagem cameraAle Vianna/Eleven
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/07/2017
01:14
Atualizado em 13/07/2017
12:33

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O Palmeiras decidiu falar o mínimo depois da derrota para o Corinthians, que encerrou a série de 28 partidas sem perder no Allianz Parque. Os jogadores não passaram pela zona mista do estádio após o jogo, e o treino desta quinta não terá o acesso de jornalistas. No momento de turbulência, Cuca assumiu o papel de único vilão.

- Felipe Melo, se tivesse condição ideal de jogo, poderia (ajudar). Ele está parado há mais de mês, não fez nenhum jogo-treino, coletivo, seria precipitado. Podia acontecer muita coisa. Podia ter tirado o Prass, como muitos queriam, colocar uma culpa dele não sei do quê. Quando ele tiver que sair por questão natural, a gente faz, mas não da maneira que as pessoas querem, que em cada derrota tenha um vilão. Eu prefiro que eu seja o vilão. Não consegui ainda definir o time, então isso é culpa do treinador, não do jogador - afirmou o comandante.

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Fernando Prass, Edu Dracena e Willian foram alguns dos poucos jogadores que falaram, na saída de campo. Depois, apenas o treinador. O diretor de futebol Alexandre Mattos estava na arena, mas não se pronunciou, assim como o presidente Maurício Galiotte, que está de licença fora do Brasil.

Esta foi a terceira derrota seguida do Verdão - duas no Brasileiro e outra na Libertadores. Durante o segundo tempo do Dérbi, a torcida chegou a gritar: "se o Palmeiras não ganhar, olê, olê, olá, o pau vai quebrar". Para Cuca, neste momento em que alguns jogadores perdem a confiança, o apoio das arquibancadas será importante. 

- No futebol você vai perdendo a confiança, e isso não pode acontecer. Eu tento repetir o máximo da equipe. A confiança, o jogador tem que ter, tem que ter o aval do torcedor, para poder errar umas bolas. Muitas das vezes não temos esse aval, e o jogador sente. Ele sentindo, o que ele quer, quanto menos pegar na bola menos xingado vai ser. É simples, é assim que funciona - completou.

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