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Cerro muda o tom, envia carta ao Palmeiras e promete punições por racismo contra Luighi

Caso aconteceu na última quinta-feira (6), pela Libertadores Sub-20; Palmeiras pede punição

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imagem cameraLuighi, atacante do Palmeiras, foi vítima de racismo na Libertadores Sub-20 (Foto: reprodução)
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Rafaela Cardoso
São Paulo (SP)
Dia 08/03/2025
17:05

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O Cerro Porteño mudou o tom em seu discurso e enviou uma carta para Leila Pereira, presidente do Palmeiras, neste sábado (8), para se desculpar pelo caso de racismo contra o atacante Luighi, ocorrido na última quinta-feira (6), no Paraguai, pela Libertadores Sub-20. O clube paraguaio afirmou que, com o auxílio da polícia, vai identificar os torcedores para proibí-los de frequentar os jogos do time.

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Na carta, o Cerro Porteño afirma que não concorda com a conduta dos torcedores que atacaram de forma racista os atletas do Palmeiras e garantiram que providências estão sendo tomadas. O discurso é bem diferente do primeiro, quando o clube escreveu, em nota, que "quaisquer provocações não devem ter respostas preconceituosas".

O Palmeiras, por sua vez, segue firme para que o clube seja punido de forma severa. Segundo apuração do Lance!, o time paulista enviou nesta sexta-feira (7) à noite uma petição à Conmebol em que denuncia o Cerro e solicita a exclusão do clube paraguaio da Libertadores Sub-20, entre outras punições, como multa e portões fechados nos jogos.

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- Nós vamos tomar medidas drásticas pela punição dos criminosos, pedir a exclusão do Cerro Porteño da competição pela reiterada atitude racista que vem cometendo contra o Palmeiras. Vamos ver se nós vamos até Conmebol, e se não conseguimos com a Conmebol, vamos até a Fifa. Vamos chegar até a última instância - afirmou a presidente Leila Pereira.

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O caso de racismo

Durante a partida no Paraguai, um torcedor adversário, segurando uma criança no colo, imitou um macaco em direção ao atacante do Palmeiras, que deixava o gramado rumo ao banco de reservas. Além do gesto racista, o jogador também foi alvo de uma cusparada. Luighi alertou a arbitragem e, aos prantos, precisou ser amparado pelos colegas no banco de reservas.

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Pronunciamento de Luighi

- Dói na alma. E é a mesma dor que todos os pretos sentiram ao longo da história, porque as coisas evoluem, mas nunca são 100% resolvidas. O episódio de hoje deixa cicatrizes e precisa ser encarado como é de fato: crime. Até quando? É a pergunta que espero não ser necessária ser feita em algum momento. Por enquanto, seguimos lutando - publicou Luighi nas redes sociais.

Presidente da Fifa se solidariza

- A Fifa se mantém firme na luta contra o racismo. Nosso compromisso vai além das palavras - continuamos a implementar medidas rigorosas, reforçar as sanções e expandir os programas educacionais para erradicar a discriminação - declarou Gianni Infantino.

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Reprodução/GOAT

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