Palmeiras cita prova ‘inequívoca e irrefutável’ de interferência e quer anular final do Paulistão; veja o vídeo
Clube mostrou imagens após o pênalti do diretor de arbitragem da FPF, Dionísio Roberto Domingos, no campo, tendo contato com um dos assistentes, algo proibido
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O Palmeiras mostrou novas imagens que considera serem provas "inequívocas e irrefutáveis" de que houve interferência externa na final do Campeonato Paulista. Por isso, o clube fala na possibilidade de se anular a segunda decisão contra o Corinthians, vencida pelo rival no tempo normal por 1 a 0, e nos pênaltis por 4 a 3. O pedido pela impugnação do jogo já foi entregue ao TJD-SP.
Em vídeo publicado pela TV Palmeiras (veja abaixo), mostra-se uma conversa entre o diretor de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, Dionísio Roberto Domingos, e o auxiliar Anderson José de Moraes Coelho durante a confusão ocorrida entre a marcação e a anulação do pênalti de Ralf sobre Dudu.
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De acordo com o clube, a entrada do diretor no campo é ilegal e o consequente contato com o auxiliar, também. Outras imagens já tinham mostrado o quinto árbitro, Alberto Poletta Masseira, correndo até o quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda, que posteriormente foi até Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza para avisá-lo que Ralf tocou na bola, e não em Dudu. Só então, quase oito minutos após a marcação, o pênalti é anulado.
"Considerando que trata-se de violação clara das normas da IFAB (International Football Association Board) e do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que deve resultar invariavelmente na anulação da partida, o Palmeiras aguardará o pronunciamento imediato das entidades administrativas do esporte a respeito das providências sobre o assunto, sob pena de adotar todas as medidas cabíveis para garantir a lisura da competição e os seus direitos", diz trecho de nota publicada no site oficial do Verdão.
O árbitro havia dito que houve um erro na demora em reverter a marcação, mas negou ter sido influenciado por uma figura externa. Sua versão é de que a mudança foi motivada apenas pela conversa com seu quarto árbitro. Já após o jogo, o presidente Maurício Galiotte afirmou ter ocorrido uma interferência na decisão, chamando, inclusive, o torneio de "Paulistinha".
Este caso gerou o rompimento do Palmeiras com a FPF, que por enquanto não participará nem de reuniões nem de eventos da entidade. Em carta aberta à torcida, o clube pediu mudanças no torneio para 2019, como a utilização do árbitro de vídeo.
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