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Com Jesus e Borja, Palmeiras pode atingir 85% do que orçou em venda de jogadores para 2022

Verdão planejou arrecadar R$ 133 milhões com negociação de atletas neste ano. Até abril, clube já havia chegado aos R$ 76 milhões e pode atingir cerca de R$ 113 milhões em breve

Anderson Barros e Leila Pereira - Palmeiras
imagem cameraAnderson Barros e Leila Pereira se aproximam da meta de venda de jogadores (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/06/2022
17:06
Atualizado em 01/07/2022
09:23

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A temida janela de transferências está aí para preocupar torcedores brasileiros, entre eles os do Palmeiras. Mas o clube parece estar se fortalecendo nas finanças para não precisar se desfazer de seus principais jogadores. Isso porque, com as negociações de Gabriel Jesus e Borja próximas de serem concretizadas, o Verdão pode atingir 85% do que foi orçado para venda de atletas nesta temporada.

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Em seu orçamento para 2022, publicado no site oficial, o Verdão planeja arrecadar R$ 132,728 milhões, o que podemos arredondar para R$ 133 milhões. Uma quantia alta, que significa boa parte das receitas do ano, mas o fato é que até abril mais da metade desse valor já estava nos cofres alviverdes, mais precisamente R$ 76,177 milhões, que significam 57% do total previsto pelos dirigentes.

Tais valores são procedentes de negociações como a de Patrick de Paula para o Botafogo, Borja ao Junior Barranquilla, percentual de Fernando que saiu do Shakhtar Donetsk para o Red Bull Salzburg, e Pedrão, negociado em definitivo com o Portimonense, além de quantias relacionadas a negócios anteriores que pintam na conta.

Mas a tendência é que o montante não pare por aí. Resta, por exemplo, somar a prorrogação do empréstimo de Lucas Esteves ao Colorado Rapids, que ainda não havia caído na conta do clube. Mas a bolada que virá mesmo será das concretizações das negociações de Borja com o River Plate, e de Gabriel Jesus, com o Arsenal. Dois jogadores que não fazem parte do elenco, mas rendem valores.

Em relação à transferência de Gabriel Jesus, o Palmeiras tem direito a 5% do negócio, mais 2,09% do mecanismo de solidariedade da Fifa. O Arsenal deve pagar 45 milhões de libras (R$ 286 milhões) ao Manchester City para ficar com ele, e o Verdão teria acesso a 7,09% disso, ou seja, cerca de 3,19 milhões de libras (R$ 20,3 milhões).

A negociação de Borja com River Plate é um pouco diferente, já que quando o Palmeiras vendeu o colombiano ao Junior Barranquilla, manteve 50% dos direitos do jogador. Assim, com a transferência saindo na casa dos 6,5 milhões de dólares (R$ 34 milhões), o Verdão ficaria com 3,25 milhões de dólares (R$ 17 milhões) em seus cofres.

Com mais esses R$ 37,3 milhões que podem chegar referentes a Jesus e Borja, o Palmeiras atinge cerca de R$ 113,5 milhões arrecadados com transferências de atletas em seis meses do ano. Isso significa aproximadamente 85% do total orçado pelo clube para esta temporada (R$ 133 milhões). Em outras palavras, o Alviverde precisaria vender somente mais R$ 20 milhões para "fechar a conta".

Isso é, de certa forma, um alívio para o torcedor, já que não parece haver necessidade de negociar os principais nomes do elenco, a não ser que a proposta seja irrecusável e o jogador deseje muito sair. Além disso, esses R$ 20 milhões podem ser acumulados por outras vendas indiretas e valores antigos que devem chegar nos cofres palmeirenses. O Verdão faz dinheiro sem mexer no elenco.

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