A torcida do Palmeiras vai jogar junto com o time contra o Rosario Central (ARG), quinta-feira, pela Libertadores. A festa vai começar antes do jogo, nos arredores do Allianz Parque: os mesmos torcedores que organizaram a histórica recepção ao ônibus do time antes da final da Copa do Brasil do ano passado estão à frente de mais uma edição do Corredor Alviverde.
Em reunião na manhã dessa terça-feira, a Polícia Militar recomendou que os palmeirenses se posicionem apenas na calçada da Avenida Francisco Matarazzo, da entrada do Shopping Bourbon até o início da bilheteria. Não será permitido utilizar os canteiros da avenida e nem se aproximar da esquina com a Rua Padre Antônio Tomás, onde fica o portão de entrada do ônibus.
Na final, os torcedores tomaram toda a Francisco Matarazzo, o que obrigou o ônibus do Verdão a fazer outro trajeto. Os organizadores estão recrutando voluntários pela internet para ajudar as autoridades a isolarem os torcedores da rua.
- A Polícia nos avisou que se não ficarmos na calçada eles não vão mais permitir que a gente faça o Corredor. Eles vão ser mais rígidos, porque na final nós travamos a Matarazzo mesmo – disse Henrique Silva, membro do Corredor.
Se tudo der certo, a próxima edição do evento será no último jogo da fase de grupos, contra o River Plate do Uruguai. Na semana que vem, contra o Nacional (URU), não haverá Corredor. Os organizadores não querem que a festa se torne algo corriqueiro para não diminuir o impacto que tem sobre o time. Alguns jogadores, como Dudu, já manifestaram a eles que o efeito sobre o elenco é muito positivo.
Mais de 3 mil pessoas confirmaram presença pela internet. Quando a bola rolar, a pressão também será grande: 32 mil ingressos já foram vendidos e a expectativa do clube é de que o público se aproxime dos 39 mil pagantes amanhã.
Será o maior público do estádio na temporada. Por enquanto, o jogo que mais atraiu a torcida em 2016 foi o clássico contra o Santos, com 23.181 espectadores. O recorde do estádio é da decisão da Copa do Brasil, com 39.660 pagantes.
Um dos motivos da má fase palmeirense é a ausência de vitórias em sua arena no ano. São duas derrotas, contra Linense e Ferroviária, e um empate, diante do Santos. Houve vaias no domingo, contra a Ferroviária, mas amanhã a expectativa é de apoio por 90 minutos.