Crefisa representou 19% das receitas do Palmeiras em 2016; veja a relação
Clube teve arrecadação recorde na última temporada, de quase R$ 500 milhões. Meta do atual presidente é deixar o Verdão sem dívidas até o fim de sua gestão, no fim de 2018
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O patrocínio da Crefisa/FAM ao Palmeiras é considerado o maior do futebol sul-americano, mas o valor pago pelas empresas não é nem de longe a maior receita do clube. Em 2016, apenas 19% de tudo que o clube arrecadou veio do contrato pela exposição das duas marcas (R$ 66 milhões do patrocínio em si, além de gastos com Barrios, reformas do CT e sala de imprensa).
O Verdão teve R$ 477,5 milhões de receita no último ano, e a maior parte desta quantia veio das receitas de TV: 27%. Vêm, na sequência, o patrocínio (19%), receitas de jogos (19%), vendas de atletas (11%), Avanti (9%), sede social (9%), licenciamento de marcas (2%) e outras entradas (4%). A soma do dinheiro que entrou diretamente dos torcedores (sócios e jogos) representa 28%.
A arrecadação em 2016 foi recorde para o clube e mostra a evolução ao se comparar de 2013 para cá. No ano em que disputou a Série B e passou boa parte do tempo sem um patrocinador master, o Verdão teve R$ 176 milhões de receitas. Em 2014, ainda sem um patrocinador, o valor aumentou para R$ 244 milhões. Ainda assim, praticamente metade do que se ganhou em 2016 - em 2015, foram R$ 351 milhões de receitas.
É por conta deste aumento que o Palmeiras se vê em condições de bancar uma infraestrutura bastante atualizada e um elenco com jogadores de destaque. Além de contratar atletas como Guerra e Borja, destaques no mercado sul-americano, o Verdão ainda renovou contratos de campeões brasileiros assediados, como Mina, Moisés e Dudu. Tem ainda um moderno centro de treinamentos, com equipamentos usados pelos principais clubes da Europa. E tudo dentro do orçamento.
- Se hoje o Palmeiras contrata jogador, se hoje o Palmeiras faz obra, é porque pode fazer tudo isso, de forma responsável - resumiu o diretor de futebol Alexandre Mattos, em encontro com jornalistas nessa quinta-feira.
O clube acabou 2016 com um superávit de quase R$ 90 milhões. A saúde financeira deu condições de em março quitar R$ 43 milhões da dívida com o ex-presidente Paulo Nobre - dos R$ 146 milhões que o Palmeiras teria de devolver a ele, restam agora R$ 65 milhões a pagar. Maurício Galiotte, atual mandatário, tem como meta que o Verdão não possua mais dívidas até fim de sua gestão, em dezembro de 2018.
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