Palmeiras afasta crise e segue em busca das glórias em 2023 (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
O Palmeiras viveu o pior momento da temporada no último mês, quando acabou vendo a briga pelo Brasileirão ficar distante e deu adeus à Copa do Brasil após perder dois jogos para o São Paulo. Assim, viu o ano ficar somente com a disputa da Libertadores no horizonte de conquistas de mais taças nessa temporada.
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Com muitos protestos da torcida, que exigia contratações nessa janela do meio do ano, o Verdão não conseguiu se reforçar e acabou sendo o único clube da Série A que manteve o seu plantel do primeiro semestre para a disputa do segundo e decisivo.
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Apesar das cinco rodadas sem vitória no Brasileirão e a eliminação para um de seus maiores rivais na Copa do Brasil, tanto diretoria quanto comissão técnica não enxergavam o ano como completamente perdido, muito menos que o clube vivia uma crise.
Algumas lesões como a de Murilo e Zé Rafael, e o desgaste físico apresentado por Dudu, foram determinantes para a queda de desempenho do time de Abel Ferreira, mesmo que Luan tivesse substituído bem o camisa 26, Murilo retornou jogando um belo futebol e a zaga alviverde recuperou sua fama de que ‘ninguém passa!’.
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Chegaram as oitavas de finais da Libertadores, e antes mesmo de encarar o Galo, o clube fez as pazes com as vitórias e viu o seu time titular recuperar o mínimo de confiança para o duelo mais importante do ano até aqui.
A classificação heroica e suada diante do forte Atlético-MG de Luiz Felipe Scolari enfim trouxe paz e tranquilidade para o elenco respirar com um pouco menos de pressão, e isso pode ser importante também para que o clube siga na briga pelo Brasileiro, afinal mesmo com a distância de 13 pontos para o Botafogo, ainda temos um turno inteiro pela frente.
É nítido que faltam peças de mais confiança e protagonismo para Abel Ferreira no banco de reservas, mas o técnico parece estar satisfeito com o grupo que tem em mãos e vai com ele até o final da temporada.
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Com apenas cinco jogos para conquistar o tetracampeonato da América, o torcedor se apega no ótimo trabalho da comissão técnica e no comprometimento de muitos atletas que seguem com gana de títulos mesmo após tantas glórias conquistadas nos últimos anos.
Crise é uma palavra que praticamente nem adentrou na Academia de Futebol e já foi convidada a se retirar.
Esperamos que ela não volte tão cedo.
