Cuca analisa jogo ‘frenético’ e atribui mérito de vaga do Verdão a Eduardo
Vitória por 3 a 1 sobre o Tucumán (ARG) foi a única partida do Palmeiras sob o comando do novo técnico nesta edição da Libertadores. Cuca é quem mais treinou a equipe no Allianz
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A vitória por 3 a 1 sobre o Atlético Tucumán (ARG), pelo encerramento da fase de grupos da Copa Libertadores, marcou a estreia de Cuca pelo Palmeiras nesta edição da competição e também fez o novo comandante atingir a marca de treinador que mais dirigiu a equipe no Allianz Parque. Classificado em primeiro lugar do Grupo 5 da competição continental, Cuca aproveitou sua fala pós-jogo para render elogios a Eduardo Baptista, que foi o comandante palmeirense nas cinco primeiras partidas da Libertadores.
- Eu participei desse jogo só. Essa classificação do Palmeiras é toda do Eduardo e dos jogadores. O mérito é todo do Eduardo - afirmou o novo técnico do Verdão, agora com 24 partidas realizadas no Allianz Parque.
Com Eduardo Baptista, o Palmeiras empatou com o Tucumán na Argentina, venceu Jorge Wilsterman (BOL) e Peñarol (URU) em casa, superou os uruguaios também como visitante e acabou derrotado na Bolívia, na partida que gerou a demissão do treinador contratado no início do ano. Cuca assumiu em seguida e participou somente da vitória sobre o Tucumán, que definiu como um "jogo frenético" em entrevista coletiva.
- Acho que foi um jogo excelente para narrar, para comentar. Para torcer já não foi tão bom, para trabalhar também não. Eu gostei, porque foi um jogo frenético. Nós começamos muito bem, tomando conta, com cautela, troca de posições, de passes, envolventes, aí fizemos o gol. Em uma jogada de escanteio, o Guerra chutou, bateu em um defensor e saiu um contra-ataque em que eles chutaram na trave. Naquele momento o jogo virou. Eles cresceram e nós nos perdemos um pouquinho, perdemos a confiança, e eles poderiam ter empatado. A gente poderia ter feito também. A gente tentou acalmar o time no vestiário. Pintaram uns contra-ataques incríveis e hoje a gente nem definia as jogadas, a gente errava aquele passe que geralmente não erramos, pelo nervosismo, pela ansiedade. Se você sai, contra-ataca em cinco, seis, e o adversário não volta, você perde a bola e estoura de volta. Ficou assim, ida e volta, e ia acontecer alguma coisa de um lado e do outro - disse Cuca, que explicou suas alterações eficientes durante o segundo tempo, de peças e postura da equipe.
- Mexemos no time, ficamos mais com a bola, aí deu uma acalmada. Eles ainda ofereceram perigo, estava olhando e eles finalizaram mais de 15 vezes e nós mais de 20. Foram duas equipes que propuseram o jogo. Mesmo ganhando, não ficamos nos defendendo, mas erramos muito. Tem que valorizar a vitória, o adversário e o resultado.
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