Cuca explica substituições e diz que empate foi bom para o Palmeiras
Técnico pede compreensão ao torcedor e diz que resultado foi bom pelas circunstâncias. Ele argumenta que não tinha as peças necessárias para manter as características do time
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Prejudicado pelas lesões de Moisés e Mina, Cuca fez substituições que não surtiram muito efeito no empate entre Palmeiras e Santos, nesta terça-feira, no Allianz Parque. O técnico optou por colocar Arouca na vaga de Moisés, que sentiu logo aos 12 minutos do primeiro tempo, foi obrigado a substituir o lesionado Mina por Edu Dracena no fim do primeiro tempo e, por fim, trocou um centroavante por outro logo após o gol de empate: saiu Barrios, entrou Leandro Pereira.
- O Moisés estava jogando de segundo volante pelo lado esquerdo, para cobrir o lateral do Santos, que sobe bem. O Cleiton Xavier não iria fazer isso e nós havíamos treinado com o Arouca. Ele entrou, é natural que sinta o ritmo de jogo depois de tanto tempo sem jogar, como o Erik sentiu - disse o comandante, sobre a primeira substituição, que acabou diminuindo o poder de criação da equipe.
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Sobre a saída de Barrios para a entrada de Leandro Pereira, o técnico não deu nenhuma explicação tática. Disse apenas que "estava sentindo" que precisava mudar o ataque. Depois da troca, o time continuou sem conseguir manter a bola no campo ofensivo.
- Eu estava sentindo que precisava fazer alguma coisa naquele momento. Queria fazer antes da falta e acabei tomando o gol na falta. A gente não estava encaixado naquele momento, o torcedor estava apreensivo, me cobrando muito atrás de mim. Aquela mulher dele estava chata hoje: "Tira fulano, tira..." Essa pressão do torcedor passa para o jogador também. Tinha momento em que o Santos estava mais ajustado do que nós, até pelo conjunto, e o torcedor pressionando. Ali estava o perigo, de repente você sai daqui sem nenhum ponto - acrescentou Cuca.
- No primeiro tempo a gente foi um pouco melhor. No segundo, o Santos foi um "poucão" melhor. Um pouco mais do que a gente no primeiro. Teve mais controle de jogo, mais posse de bola. Nós nos acostumamos a jogar de uma forma, e a gente queria aquela forma, mas não tinha as peças para executar. O próprio torcedor pressionava para a gente fazer aquela saída em velocidade, mas nós não tínhamos a característica. Perdemos aquela cinturinha fina que tivemos nos outros jogos, tínhamos outro tipo de jogo hoje e não conseguimos ser felizes. Além de não ter jogadores importantes desde o início, nós perdemos dois durante a partida. Você fica amarrado para fazer a troca, a terceira eu fiz aos 10 minutos do segundo tempo. O empate foi justo, é um bom resultado para nós, não é de todo ruim. Temos que entender que tem dias em que a qualidade plástica não vai aparecer tanto.
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